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Economia

- Publicada em 30 de Abril de 2018 às 16:48

Petróleo fecha em alta, monitorando destino do acordo nuclear com Irã

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo abandonaram a leve queda vista mais cedo e fecharam em alta nesta segunda-feira (30) enquanto os agentes do mercado continuaram focados no destino do acordo nuclear com o Irã, o que ganhou força com um discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Os contratos futuros de petróleo abandonaram a leve queda vista mais cedo e fecharam em alta nesta segunda-feira (30) enquanto os agentes do mercado continuaram focados no destino do acordo nuclear com o Irã, o que ganhou força com um discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em junho fechou em alta de 0,69%, a US$ 68,57 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo Brent para julho avançou 1,22%, a US$ 74,69. O contrato do Brent para junho, que venceu nesta segunda-feira, subiu 0,71%, a US$ 75,17.
O destino do acordo nuclear internacional com o Irã foi o centro das atenções no mercado de petróleo dias antes da decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre permanecer ou não no pacto. Trump disse que tomará a decisão antes do prazo de 12 de maio e analistas e investidores esperam, cada vez mais, que ele retire os EUA do acordo internacional para conter o programa nuclear iraniano. Tal movimento acionaria a imposição de sanções econômicas ao país persa, pesando em sua produção de petróleo e reduzindo ainda mais a oferta global da commodity.
Netanyahu fez uma apresentação em Tel-Aviv, onde afirmou ter provas de que o programa nuclear de Teerã está progredindo, apesar das limitações impostas pelo acordo internacional. De acordo com o premiê israelense, o Irã está "mentindo descaradamente" sobre o programa nuclear. Além disso, ele afirmou que as informações foram compartilhadas com os EUA, que, por sua vez, já verificaram a autenticidade dos arquivos.
"Israel tentou argumentar que os EUA deveriam impor sanções adicionais ao Irã, o que impactaria as exportações de petróleo iraniano e apertaria ainda mais o mercado", afirmou o presidente da Lipow Oil Associated, Andy Lipow.
O risco geopolítico de fornecimento ajudou o Brent a romper temporariamente a marca simbólica de US$ 75 por barril pela primeira vez desde o fim de 2014. "No geral, há apenas um tema no mercado: Irã x Trump", disse o estrategista-chefe de commodities do Saxo Bank, Ole Hansen.
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