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Economia

- Publicada em 13 de Abril de 2018 às 08:08

Bolsas da Ásia fecham sem direção única com risco menor e após dados chineses

Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira (13), com algumas favorecidas pela diminuição de tensões geopolíticas e comerciais e as da China pressionadas pelo inesperado fraco desempenho de sua balança comercial no mês passado.
As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira (13), com algumas favorecidas pela diminuição de tensões geopolíticas e comerciais e as da China pressionadas pelo inesperado fraco desempenho de sua balança comercial no mês passado.
A melhora de sentimento veio após o presidente dos EUA, Donald Trump, publicar no Twitter ontem que "nunca disse" quando ocorreria um eventual ataque americano na Síria. "Pode ser muito em breve ou nada em breve!", afirmou na rede social.
O tuíte aliviou preocupações de que uma ofensiva dos EUA na Síria poderia ser iminente. Trump vem ameaçando intervir na Síria desde que um suposto ataque com armas químicas matou dezenas de civis sírios no último fim de semana.
Além disso, Trump orientou ontem assessores a estudar a possibilidade de os EUA voltarem à Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), depois de decidir abandonar o acordo de livre comércio no começo ano passado. Os demais 11 países participantes assinaram o pacto recentemente.
Em Tóquio, o Nikkei subiu 0,55% hoje, a 21.778,74 pontos. Na semana, o índice japonês acumulou valorização de 0,98%. Na capital sul-coreana, Seul, o Kospi avançou 0,51%, a 2.455,07 pontos, impulsionado pela Samsung Electronics (+1,6%) e pela siderúrgica Posco (+1,9%). Já em Taiwan, o Taiex registrou alta marginal de 0,09%, a 10.965,39 pontos.
Os mercados chineses e de Hong Kong, por outro lado, reagiram negativamente aos últimos números da balança comercial da China. Em março, a segunda maior economia do mundo teve um inesperado déficit comercial de US$ 4,98 bilhões, frustrando analistas que previam superávit de US$ 19,6 bilhões no mês passado. O déficit foi resultado de uma queda anual de 2,7% nas exportações de março e um avanço de 14,4% nas importações. A projeção de analistas era de ganhos de 10% tanto em exportações quanto em importações.
Na China continental, o Xangai Composto terminou o pregão de hoje em baixa de 0,66%, a 3.159,05 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,32%, a 1.834,38 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng teve ligeira baixa de 0,07%, a 30.808,38 pontos.
No comércio com os EUA, a China acumulou superávit comercial de US$ 58,25 bilhões no primeiro trimestre, 19,4% maior que o saldo positivo de igual período do ano passado. O forte avanço vem num momento em que os governos americano e chinês ameaçam tarifar seus respectivos produtos.
Na Oceania, a bolsa australiana se recuperou de dois pregões negativos consecutivos, com ganho de 0,23% do índice S&P/ASX 200, a 5.829,10 pontos. 
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