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Economia

- Publicada em 10 de Abril de 2018 às 22:27

Sociedade ruma para redução da pobreza

Jefferson Klein
O crescimento massivo da riqueza per capita contribuirá para a redução das condições de extrema pobreza nos próximos anos. A PhD em economia e pesquisadora sênior do Acton Institute, Anne Rathbone Bradley, comenta que, em 1820, cerca de 95% da população vivia com menos de US$ 2 por dia. Hoje, 8% apresenta essa mesma condição, e a perspectiva, conforme estimativas do Banco Mundial, é que, até 2030, esse percentual caia para 3%, mesmo com a população crescendo.
O crescimento massivo da riqueza per capita contribuirá para a redução das condições de extrema pobreza nos próximos anos. A PhD em economia e pesquisadora sênior do Acton Institute, Anne Rathbone Bradley, comenta que, em 1820, cerca de 95% da população vivia com menos de US$ 2 por dia. Hoje, 8% apresenta essa mesma condição, e a perspectiva, conforme estimativas do Banco Mundial, é que, até 2030, esse percentual caia para 3%, mesmo com a população crescendo.
Anne, que participou ontem do painel Agentes de Mudança do Fórum da Liberdade, no Centro de Eventos da Pucrs, ressalta que o ser humano nasce querendo florescer, e isso se estende não apenas aos ricos e poderosos. "Todos querem viver em um mundo no qual pode prosperar", frisa. A economista destaca que há sérios problemas na sociedade, mas é possível resolvê-los.
Para Anne, a economia é uma disciplina que estuda os seres humanos, com a missão de compreendê-los. "A gente conversa sobre PIB, déficit, matemática, e não é assim que deve começar, não existe a macroeconomia sem a microeconomia", argumenta. A pesquisadora sênior do Acton Institute enfatiza que cada indivíduo é único, todos diferentes, cada cérebro com seu pensamento. Apesar disso, Anne alerta que não é possível sobreviver sozinho, quanto mais prosperar sozinho. "Você depende de milhões de pessoas ao sair de casa, ao escovar os dentes, ao tomar café, não sei fazer o meu laptop, o meu cereal ou a minha manteiga", detalha.
Segundo Anne, é preciso uma ordem econômica, mas o problema com tecnocratas é que eles não sabem o que o indivíduo precisa. A economista diz que o aumento da riqueza não é tudo, mas é parte importante da satisfação humana. Anne crê que o mercado empodera as pessoas comuns.
Outro painelista, o economista Rodrigo Constantino, autor do livro Economia do indivíduo - O legado da Escola Austríaca, iniciou sua palestra com um gracejo: "o Fórum da Liberdade, ao contrário do PIB brasileiro, é um evento que continua crescendo". Um dos temas que abordou foi o que chamou da "praga do coletivismo". Ele exemplificou o coletivista como a pessoa que leva em conta apenas uma característica da questão, ou seja, como a feminista que só leva em consideração o tópico do gênero. Porém, Constantino faz a ressalva que vem percebendo o perigo do individualismo exacerbado, que torna o indivíduo uma ilha, o que pode beirar a sociopatia.
 
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