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Economia

- Publicada em 10 de Abril de 2018 às 17:12

Boeing e Embraer estão perto de um acordo, diz ministro da Defesa

Joint venture deve dar à empresa americana o controle sobre  aérea de jatos regionais da Embraer

Joint venture deve dar à empresa americana o controle sobre aérea de jatos regionais da Embraer


Embraer/DIVULGAÇÃO/JC
Boeing e Embraer "estão se aproximando de um acordo" após meses de negociações, disse nesta terça-feira (10) o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna. Caso seja concretizada, a sociedade será a segunda em seis meses entre grandes fabricantes de aeronaves. A joint venture deve dar à americana o controle sobre a aérea de jatos regionais da Embraer. "Para ser direto, eu diria que isso vai acabar em casamento", afirmou o ministro.
Boeing e Embraer "estão se aproximando de um acordo" após meses de negociações, disse nesta terça-feira (10) o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna. Caso seja concretizada, a sociedade será a segunda em seis meses entre grandes fabricantes de aeronaves. A joint venture deve dar à americana o controle sobre a aérea de jatos regionais da Embraer. "Para ser direto, eu diria que isso vai acabar em casamento", afirmou o ministro.
Os comentários de Silva e Luna sugerem que o governo brasileiro vê cada vez mais com bons olhos as discussões, fator determinante uma vez que Brasília tem o poder de vetar o negócio. A associação aprofundaria uma mudança significativa no mercado de jatos comerciais desencadeada em outubro quando a francesa Airbus assumiu o controle do programa das aeronaves C Series da canadense Bombardier - jatos que devem competir diretamente com modelos da Embraer e que são motivos de queixas da Boeing, que acusa a rival de Montreal de ser subsidiada em nível desleal.
As ações da Embraer subiram 4,6% após as declarações do ministro. Os papéis da Boeing avançaram até 3,6%. Nenhuma das empresas respondeu à reportagem.
Do lado brasileiro, o governo busca garantias de que não haverá influência americana em questões de defesa. Já os americanos estão tentando mostrar que não será uma compra simples, e que a Boeing pode usar o Brasil para desenvolver produtos na área de defesa que seriam mais facilmente vendidos para outros mercados, sem a restrição das leis americanas que impedem a exportação de tecnologia sensível da área militar a outras nações.
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