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Economia

- Publicada em 05 de Abril de 2018 às 16:10

Falha em sistema da Aeronáutica afeta voos em todos os aeroportos do Rio

Um problema no sistema de visualização de radar da Aeronáutica afeta todos os aeroportos do Rio na manhã desta quinta-feira. A força militar informou que está investigando o incidente. A falha atingiu o controle do tráfego aéreo na cidade e provocou atrasos de mais de duas horas na partida e na chegada de voos nos terminais Santos Dumont e Galeão. De acordo como o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), sistema só voltou a operar normalmente às 11h. Os passageiros, no entanto, ainda enfrentam atrasos nos voos.
Um problema no sistema de visualização de radar da Aeronáutica afeta todos os aeroportos do Rio na manhã desta quinta-feira. A força militar informou que está investigando o incidente. A falha atingiu o controle do tráfego aéreo na cidade e provocou atrasos de mais de duas horas na partida e na chegada de voos nos terminais Santos Dumont e Galeão. De acordo como o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), sistema só voltou a operar normalmente às 11h. Os passageiros, no entanto, ainda enfrentam atrasos nos voos.
Em nota, o Decea informou que o sistema de visualização radar na Área de Controle Terminal do Rio de Janeiro, que inclui os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, já opera normalmente.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o problema foi causado por uma instabilidade no sistema de visualização de radar. Desde as 8h desta quinta-feira, o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) adotou intervalos maiores entre as aeronaves em voo na Área de Controle Terminal do Rio de Janeiro, que inclui os aeroportos do Galeão e Santos Dumont. Segundo a Aeronáutica, o aumento dos intervalos busca manter o nível de segurança das operações, com o menor impacto possível para os passageiros.
Segundo a assessoria de imprensa do consórcio RioGaleão, a falha obrigou o Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, a entrar em "operação convencional", o que amplia o tempo entre pousos e decolagens, desde as 8h17 desta quinta-feira. De acordo com o consórcio, até as 11h38 desta quinta-feira, 23 voos estavam atrasados e um foi cancelado
No Aeroporto Santos Dumont, na Zona Sul, havia 20 voos previstos para chegar entre 9h15 e 11h10, mas, às 11h30, 18 deles ainda não tinham pousado no terminal. Às 10h45, o site de monitoramento do tráfego aéreo "Flight Radar" estimava em 57 minutos a média de atraso para pouso no Santos Dumont.
O passageiro André Silveira teve seu voo para Natal remanejado do Santos Dumont para o Galeão pela companhia aérea, que pagou um vale para o táxi entre os dois aeroportos.
"Meu voo no sairia às 11h10, mas acabaram me transferindo para o voo das 10h30, que estava atrasado também, mas sairia antes do meu. Só que eu teria que fazer uma escala em Congonhas. Como o voo estava atrasado, e eu corria o risco de perder a conexão em Congonhas, me transferiram para o Galeão, onde vou pegar o voo das 13h45", explicou.
Já o passageiro Carlos Roberto Abrantes, de 58 anos, aguarda desde 8h25 dentro de uma aeronave da companhia Avianca, com destino a Salvador. O voo deveria ter decolado às 8h50, mas está mais de 90 minutos atrasado.
"O piloto diz que é um problema no sistema, mas não tem uma posição clara. Você não consegue ligar para a administração do aeroporto. Já tem gente passando mal. Nos oferecem água. Estamos aqui desde 8h25, dentro do avião, lotado. Algumas pessoas estão circulando. Duas crianças não param quietas. Estamos à deriva. Já perdi a barca que pegaria em Salvador para o Morro de São Paulo", contou o passageiro.
O Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, também foi afetado. Pelo menos três voos, que partiriam do Rio para São Paulo tinham chegada prevista para 9h45, estão atrasados. Um deles só deve chegar ao meio-dia.
No terminal de Congonhas, na capital paulista, nove aeronaves esperavam para decolar com destino ao Santos Dumont, às 11h. No trajeto contrário, três voos saíram do aeroporto carioca com menos de 30 minutos de atraso e seguiram para São Paulo. Dos aeroportos administrados pela Infraero, apenas o da capital paulista foi prejudicado.
O advogado Antonio Amaro, de 49 anos, disse que esperou quase duas horas a liberação de decolagem no avião da ponte aérea da Gol para o Rio. Até as 11h, ele esperava a bordo na fila de decolagens de Congonhas.
"Acabaram de liberar a decolagem! Fiquei quase duas horas preso no avião esperando. O voo das 8h40 já não tinha decolado. O meu voo era o das 9h10", explicou o advogado, por volta de 10h30.
Nas redes sociais, passageiros relatam estar há pelo menos 30 minutos dentro do avião, sem perspectiva de levantar voo.
"Decolagens suspensas no Galeão. O radar quebrou. Estou dentro de um avião, cheio de crianças. Sem perspectivas de decolar", escreveu um internauta.
"Galeão fechado para pousos e decolagens. Nenhuma explicação. 30 minutos dentro do avião. Alguém sabe o que está acontecendo?", destacou outra usuária.
"Radar quebrado do aeroporto do Galeão. Operando no manual. Desde 08h50mim dentro do avião a espera da decolagem", frisou uma terceira.
Leia na íntegra o comunicado do RioGaleão
O RIOgaleão informa que, em função de uma instabilidade no sistema de visualização de radar na região do Rio de Janeiro, de responsabilidade da Aeronáutica, o Aeroporto Internacional Tom Jobim entrou em operação convencional, que aumenta o intervalo entre pousos e decolagens, desde as 8h17 de hoje (05/04). A concessionária reforçou as equipes de atendimento e segurança nos terminais para informar e orientar os passageiros e acompanhantes. A empresa também está em contato permanente com a Torre de Controle da Aeronáutica aguardando a normalização da operação.
Leia na íntegra o comunicado da FAB
"O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) adotou, desde as 8h desta quinta-feira (5/4), uma separação maior entre as aeronaves em voo na Área de Controle Terminal do Rio de Janeiro, que inclui os aeroportos do Galeão e Santos Dumont.
A adoção desse procedimento de gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo foi necessária devido a uma instabilidade no sistema de visualização radar na área e busca manter o elevado nível de segurança das operações, com o menor impacto possível para os passageiros.
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) trabalha para a normalização das operações."
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