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Economia

- Publicada em 04 de Abril de 2018 às 17:18

Petróleo cai com tensão comercial, apesar de baixa dos estoques nos EUA

Agência Estado
O petróleo fechou em ligeira baixa na sessão desta quarta-feira (4) apesar de dados oficiais terem mostrado uma redução dos estoques da commodity nos Estados Unidos. O encerramento no campo negativo foi provocado por mais um desdobramento da disputa comercial dos EUA com a China, com Pequim anunciando uma retaliação à decisão da Casa Branca de tarifar produtos chineses importados.
O petróleo fechou em ligeira baixa na sessão desta quarta-feira (4) apesar de dados oficiais terem mostrado uma redução dos estoques da commodity nos Estados Unidos. O encerramento no campo negativo foi provocado por mais um desdobramento da disputa comercial dos EUA com a China, com Pequim anunciando uma retaliação à decisão da Casa Branca de tarifar produtos chineses importados.
Na Nymex, em Nova Iorque, o petróleo WTI para maio fechou com recuo de US$ 0,14 (-0,22%), a US$ 63,37 por barril. Já na ICE, em Londres, o Brent para junho caiu US$ 0,10 (-0,15%), a US$ 68,02 por barril.
O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA divulgou que o número de barris estocados no país caiu 4,617 milhões na semana passada, contrariando a expectativa de analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, de alta de 1 milhão de barris. Contudo, a produção diária da commodity em solo americano passou de 10,433 milhões de barris para 10,460 milhões de barris nesse período. Com uma redução dos estoques, mas um aumento da produção, os dados não dissiparam as preocupações com excesso de oferta global de petróleo.
Ainda nesse contexto, o Iraque está se movimentando para comprar a refinaria Samir, no Marrocos, numa iniciativa de garantir nova capacidade instalada no plano de expansão da produção de petróleo no longo prazo.
Os dados do DoE serviram para aplacar a pressão sobre a cotação da commodity exercida pelos temores de uma guerra comercial entre os EUA e a China, que voltaram a ganhar força após Pequim anunciar uma tarifação de 25% sobre US$ 50 bilhões em produtos americanos importados.
De olho nos próximos episódios, o Standard Chartered aconselha investidores a não duvidar de que a China possa eventualmente tarifar as exportações de petróleo americanas em meio a essa crescente disputa comercial. Isso porque, de acordo com analistas do banco britânico, apenas 4% das importações chinesas da commodity partem dos EUA. (Com informações da Dow Jones Newswires)
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