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Economia

- Publicada em 04 de Abril de 2018 às 10:03

Dólar sobe com aversão no exterior e receio sobre STF

Agência Estado
O dólar sobe no mercado doméstico desde a abertura da sessão desta quarta-feira (4) sintonizado ao desempenho da moeda americana no exterior em meio à aversão ao risco diante dos temores de uma guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. A incerteza sobre o desfecho do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Supremo Tribunal Federal, que começa à tarde, é fonte de insegurança também, segundo operadores desses mercados.
O dólar sobe no mercado doméstico desde a abertura da sessão desta quarta-feira (4) sintonizado ao desempenho da moeda americana no exterior em meio à aversão ao risco diante dos temores de uma guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. A incerteza sobre o desfecho do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Supremo Tribunal Federal, que começa à tarde, é fonte de insegurança também, segundo operadores desses mercados.
O leilão do governo de Energia Nova A-4, nesta quarta, que contratará energia proveniente de empreendimentos de geração de fontes hidrelétrica, eólica, solar fotovoltaica e termelétrica a biomassa, para início de suprimento em 1º de janeiro de 2022, será monitorado, a partir das 10h.
Para o diretor da Correparti, Jefferson Rugik, no entanto, enquanto não tivermos o julgamento definido do HC de Lula, nenhum investidor vai fazer grandes apostas. "Contudo, a tendência natural seria de essa operação trazer fluxo de capitais para o Brasil, se algum investidor estrangeiro participar e ganhar", diz.
Lá fora, os mercados de moedas monitoraram, sem reação aparente, os dados de emprego no setor privado dos Estados Unidos, que vieram melhores que o esperado. Houve geração de 241 mil empregos em março, de acordo com relatório do instituto ADP.
O dado ficou acima das expectativas de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam a criação de 200 mil vagas. O número anterior, de fevereiro, foi revisado de 235 mil para 246 mil, fazendo com o que o dado de março represente uma desaceleração na comparação mensal.
"Nós vimos impulso impressionante no primeiro trimestre de 2018, com mais empregos sendo criados na média mensal do que em 2017", afirmou Ahu Yildirmaz, vice-presidente do ADP. Para o economista-chefe da Moody's Analytics, Mark Zandi, "o mercado de trabalho está cheio de energia".
Às 9h45min desta quarta, o dólar à vista desacelerava a alta, cotado a R$ 3,3542 (+0,46%). O dólar futuro para maio estava em alta de 0,39%, aos R$ 3,3610. Em Nova Iorque, o índice do dólar (DXY) caía 0,13%, em 90,086 pontos. A moeda americana desacelerou levemente a alta ante divisas ligadas a commodities, com impacto na precificação local.
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