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Economia

- Publicada em 04 de Abril de 2018 às 08:13

Bolsas europeias reagem em baixa à retaliação comercial da China aos EUA

Agência Estado
As bolsas europeias têm perdas significativas nesta manhã de quarta-feira (4), superando 1% em algumas praças, reagindo ao último desdobramento da rixa comercial entre EUA e China, que acabou deixando indicadores positivos da zona do euro em segundo plano.
As bolsas europeias têm perdas significativas nesta manhã de quarta-feira (4), superando 1% em algumas praças, reagindo ao último desdobramento da rixa comercial entre EUA e China, que acabou deixando indicadores positivos da zona do euro em segundo plano.
Durante a madrugada, a China anunciou planos de impor tarifas de 25% a US$ 50 bilhões em produtos dos EUA, incluindo soja, carros, aviões e produtos químicos. A iniciativa veio um dia depois de Washington revelar que pretende taxar produtos chineses também estimados em US$ 50 bilhões.
A retaliação de Pequim realimentou temores de que China e EUA acabem se engajando numa guerra comercial declarada, em vez de tentar superar suas diferenças por meio de negociações. Os setores minerador e tecnológico eram destaque negativo na Europa. A mineradora Anglo American e o fabricante de semicondutores alemão Siltronic, por exemplo, registram quedas de mais de 4% em Londres e Frankfurt, respectivamente.
Neste contexto, não houve espaço para comemorar os últimos dados econômicos da Europa. A inflação anual ao consumidor da zona do euro acelerou de 1,1% em fevereiro para 1,4% em março, se aproximando mais da meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de uma taxa ligeiramente inferior a 2%. Já a taxa de desemprego da região caiu de 8,6% em janeiro para 8,5% em fevereiro, atingindo o menor nível desde dezembro de 2008.
Às 7h38min (de Brasília), a Bolsa de Frankfurt caía 1,49%, a de Paris cedia 0,92% e a de Londres recuava 0,67%. Em Madri, as perdas eram de 1,50%, enquanto em Milão a desvalorização era de 1,20% e em Lisboa, de 0,91%. No mercado de câmbio, o euro se fortalecia a US$ 1,2278, mas a libra seguia a direção contrária, cotada a US$ 1,4037. 
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