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Economia

- Publicada em 03 de Abril de 2018 às 22:32

Transformadores de plástico geram emprego

Estado concentra cerca de 1,3 mil empresas do setor, afirma Deitos

Estado concentra cerca de 1,3 mil empresas do setor, afirma Deitos


/CLAITON DORNELLES /JC
Jefferson Klein
No primeiro bimestre deste ano, foram abertas 4.163 novas vagas de trabalho no setor de transformados plásticos no Brasil, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria do Plástico. Desse total, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado que mais gerou empregos nessa área (813), superado apenas por São Paulo (1.346) e Santa Catarina (1.241).
No primeiro bimestre deste ano, foram abertas 4.163 novas vagas de trabalho no setor de transformados plásticos no Brasil, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria do Plástico. Desse total, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado que mais gerou empregos nessa área (813), superado apenas por São Paulo (1.346) e Santa Catarina (1.241).
No Brasil, o segmento conta hoje com um estoque de cerca de 314,6 mil postos de trabalho. O presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast-RS), Edilson Deitos, informa que o Estado concentra aproximadamente 1,3 mil empresas que atuam no setor de transformação de plástico, e que geram em torno de 30 mil empregos diretos.
Apesar do cenário positivo quanto à geração de trabalho, um ponto negativo lamentado por Deitos são os elevados aumentos das tarifas de energia (já confirmados e na perspectiva de serem concretizados). No final do ano passado, foi aprovado o reajuste de efeito médio de 30,62% para as contas de luz da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D). Em 2018, para a RGE Sul, a proposta de revisão tarifária sugerida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê o efeito médio do incremento na tarifa de 25,34%. Já para a RGE o percentual discutido é da ordem de 19,50%. Os índices de correção dessas duas concessionárias ainda precisam ser homologados e deverão vigorar em 19 de abril, para a RGE Sul, e 19 de junho, para a RGE.
"Infelizmente, nós, consumidores, continuamos pagando a conta de políticas energéticas do passado que foram desastrosas", frisa o presidente do Sinplast-RS. O empresário comenta que uma estratégia que vem sendo adotada pelas companhias do setor do plástico para atenuar os impactos é a substituição de maquinários antigos por equipamentos que apresentam menor consumo de eletricidade. Outra ação que já foi tomada por muitos grupos foi a migração para o mercado livre de energia (formado por grandes consumidores que podem escolher de quem vão adquirir a eletricidade).
Deitos informa que a energia é o terceiro maior custo das transformadoras de plástico, atrás somente da matéria-prima petroquímica e da mão de obra. O dirigente acrescenta que, desde dezembro, houve variações de preços nas matérias-primas, que também estão afetando o setor. O empresário participou, na noite de ontem, no Palácio Piratini, de homenagem ao governador José Ivo Sartori, que recebeu o Prêmio Sinplast Attilio Bilibio, em virtude do apoio do político às causas da cadeia do plástico.
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