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Economia

- Publicada em 03 de Abril de 2018 às 18:40

Operação da térmica de Cuiabá e do gasoduto Bolívia-Mato Grosso será suspensa

Agência Estado
A Âmbar Energia, controladora da Usina Termoelétrica de Cuiabá e do Gasoduto Bolívia-Mato Grosso, informou na tarde desta terça-feira (3), que vai suspender as operações da usina e do gasoduto, "deixando temporariamente de competir no mercado". A medida, explicou a empresa em comunicado à imprensa, ocorre depois que a geradora de energia tomou conhecimento da decisão da Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), publicada na segunda-feira (2), de arquivar o inquérito aberto para apurar a conduta anticoncorrencial da Petrobras no fornecimento de gás natural.
A Âmbar Energia, controladora da Usina Termoelétrica de Cuiabá e do Gasoduto Bolívia-Mato Grosso, informou na tarde desta terça-feira (3), que vai suspender as operações da usina e do gasoduto, "deixando temporariamente de competir no mercado". A medida, explicou a empresa em comunicado à imprensa, ocorre depois que a geradora de energia tomou conhecimento da decisão da Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), publicada na segunda-feira (2), de arquivar o inquérito aberto para apurar a conduta anticoncorrencial da Petrobras no fornecimento de gás natural.
O inquérito foi aberto após uma representação protocolada em 2015 pela Empresa Produtora de Energia (EPE), legalmente sucedida pela Âmbar, controlada pela J&F Investimentos. A empresa afirmou que vai recorrer a decisão, mas diz que no momento não resta alternativa que não seja a interrupção de suas atividades.
"A consequência imediata (da decisão do Cade) é que não há perspectiva de a empresa voltar a receber o combustível, indispensável para o funcionamento da usina", afirmou, destacando que desde meados do ano passado tenta, sem sucesso, chegar a um acordo com a Petrobras. Segundo a empresa, nos últimos nove meses a usina de 480 MW recebeu combustível suficiente para operar plenamente por apenas 35 dias, o que tornaria inviável manter o empreendimento.
No comunicado, a Âmbar também afirmou que iniciará um processo de negociação com o sindicato para suspender temporariamente os contratos de trabalho (lay off), de maneira a evitar a demissão imediata dos cerca de cem trabalhadores que atuam nas operações do gasoduto e da usina.
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