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Leitura

- Publicada em 02 de Abril de 2018 às 13:15

Curiosidade

Há aquele ditado que diz que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Essa é a mesma lógica de argumentação do psicólogo Kevin Dutton no livro "A sabedoria dos psicopatas". Para ele, assim como a ansiedade, a depressão e vários outros transtornos psicológicos, a psicopatia , quando dominada e controlada, oferece vantagens consideráveis não apenas no ambiente de trabalho, mas na vida em geral.
Há aquele ditado que diz que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Essa é a mesma lógica de argumentação do psicólogo Kevin Dutton no livro "A sabedoria dos psicopatas". Para ele, assim como a ansiedade, a depressão e vários outros transtornos psicológicos, a psicopatia , quando dominada e controlada, oferece vantagens consideráveis não apenas no ambiente de trabalho, mas na vida em geral.
A partir de entrevistas, pesquisas científicas e análise de casos emblemáticos, como os dos assassinos John Wayne Gacy e Ted Bundy, o autor observa como uma variedade de atributos comuns aos psicopatas, como o magnetismo pessoal e o talento para o disfarce, podem trazer vantagens em determinadas áreas - sem querer glamourizar a ação de criminosos.
"Possuindo dois atributos de psicopatia, esse indivíduo pode com razão ser colocado mais adiante no espectro do que alguém com menos traços, mas ainda está longe da área de perigo de uma pessoa com todos eles. Pense nas características da psicopatia como nos botões e sliders de uma mesa de som. Coloque todos no máximo e você terá uma faixa sonora que não serve a ninguém. Mas, se a trilha é graduada, e alguns canais estão mais altos que outros, como, por exemplo, destemor, foco, ausência de empatia e resiliência mental podem levar a um cirurgião que se destaca", argumenta.
A sabedoria dos psicopatas; Kevin Dutton; Grupo Editorial Record; 280 páginas; R$ 44,90

Sociologia

O último livro do sociólogo alemão Ulrich Beck desenvolve um manifesto sobre o mundo pós-moderno, em constante transformação e que busca por novas realidades e conceitos. "A metamorfose do mundo" é fruto do projeto ao qual Beck, que faleceu em 2015, dedicou os últimos anos.
Mudança implica que algumas coisas mudam, mas outras permanecem iguais o capitalismo muda, mas alguns de seus aspectos permanecem como sempre foram. Metamorfose acarreta uma transformação muito mais radical, em que antigas certezas da sociedade moderna desaparecem e algo inteiramente novo surge. O que foi impensável ontem é real e possível hoje. Dessa forma, para Beck, o mundo não está apenas mudando, está se metamorfoseando.
Dentre os agentes de metamorfose apontados pelo autor, está, por exemplo, a mudança climática: ela já alterou a maneira como vivemos, pensamos o mundo e procuramos agir por meio de nossas ações e políticas. Níveis do mar em elevação estão criando novas paisagens de desigualdade e novos mapas, cujas linhas não são as fronteiras tradicionais entre Estados-nação. O 11 de Setembro, o desastre do reator de Fukushima, as crises financeiras mundiais e até mesmo as ameaças à liberdade pela vigilância totalitária na era da comunicação digital são outros eventos que impulsionaram grandes metamorfoses.
A metamorfose do mundo; Ulrich Beck; Editora Zahar; 280 páginas; R$ 59,90
 

Inovação

"Mude ou morra" é para quem quer surfar na onda da Nova Economia, para quem busca redesenhar sua carreira ou empresa. Para os que querem entender como funciona o mindset das startups vitoriosas, as etapas para criar um negócio do zero ou para empreender dentro de uma grande corporação. Porém, é preciso mudar o quanto antes. Um bom começo é se adequar ao mundo online.
A transformação digital é democrática: irá impactar de maneira igualmente implacável empresas (e pessoas) de todos os tamanhos e setores da economia. Negócios centenários que faturam bilhões de reais estão virando pó e empregos estão sendo destruídos na mesma proporção porque muitas dessas empresas não entenderam o funcionamento da chamada Nova Economia. Lembra o que aconteceu com a Blockbuster ou a Kodak? Ninguém está a salvo. Redes sociais, IoT, Machine Learning, automação: a forma de se relacionar com seus clientes mudou, e a forma de gerir sua carreira também.
A boa notícia é que, ao mesmo tempo, novas empresas e novos cargos estão surgindo, criando inovações e reinventando a forma de se fazer negócios. Quem lidera esse processo são startups como Google, Facebook, Airbnb, PayPal, Amazon, Uber e Netshoes, só para dar alguns exemplos. São elas que capitaneiam a Nova Economia, mudando a forma como se agrega valor e se relaciona com clientes.
Mude ou morra; Renato Mendes e Roni Cunha Bueno; Editora Planeta Estratégia; 160 páginas; R$ 34,90