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Notícia da edição impressa de 03/04/2018. Alterada em 02/04 às 23h26min

Pesquisa registra dores crônicas em moradores de rua

Estudo inédito do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (Iiep) mapeou a ocorrência de dores crônicas em moradores de rua. Foram entrevistados 69 pessoas em situação de rua da capital paulista. O resultado é que a dor crônica atinge 82,6% desse grupo, sendo que 73,8% das queixas são de incômodos nos músculos, tendões, ligamentos, articulações e também nos ossos.
"A escala que usamos é dividida entre uma dor fraca, moderada e intensa. Cerca de 90% da mostra apresenta uma dor intensa, então quase todos os entrevistados, que já eram pacientes com dores crônicas, sentiam dor todos os dias por muitos anos", explicou a enfermeira Ariane Graças de Campos que desenvolveu a pesquisa como dissertação de mestrado com orientação da pesquisadora Eliseth Ribeiro Leão. Quase 70% dos entrevistados disseram sentir dor todos os dias e, em grande parte dos casos, a duração é de horas (39,1%) ou dias (40,6%).
Levantamento feito em 2015 pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas a pedido da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social mostrou que 15.905 pessoas vivem em situação de rua na capital paulista. Eliseth Leão afirma que estuda o assunto desde o início da década de 1990. "Para você ter uma ideia, além da pesquisa da Ariane que coordenei, existem apenas outras três pesquisas sobre o tema: Estados Unidos, Canadá e Reino Unido".
A enfermeira Ariane Campos chama atenção para o fato de que é comum, entre os moradores de rua, o não tratamento da dor, bem como a percepção de que ela diminui com o tempo. "Não é que ela vai sentindo menos dor é que ela vai se adaptando a essa dor, vai se acomodando. A percepção da dor diminui, então vai fazendo parte do viver", apontou.
Entre as características relacionadas a dor que afetam essa população, ela explica que não foram observados comportamentos diferentes entre os gêneros. Também foi identificado que a dor interfere em todas as atividades do cotidiano dessas pessoas. "Para 87,2%, a condição de rua prejudica a qualidade e a duração do sono. Entre os fatores que contribuem para isso, foi citado o fato de dormir no chão, de estar exposto ao frio e vulnerável à violência. Eles disseram ainda que a dor impacta no humor (83,8%) e no trabalho (79,3%)", explicou.
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