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Política

- Publicada em 28 de Março de 2018 às 17:59

Ministro do STF autoriza prisão domiciliar a Maluf

Deputado foi internado às pressas em hospital na noite de terça-feira após passar mal

Deputado foi internado às pressas em hospital na noite de terça-feira após passar mal


ROVENA ROSA/AGÊNCIA BRASIL/JC
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira (28) que o deputado Paulo Maluf (PP-SP) cumpra prisão domiciliar. Ele está preso na Papuda, em Brasília, desde dezembro. Na decisão, Toffoli afirma que a defesa de Maluf apresentou documentos que comprovam que o deputado "passa por graves problemas relacionados à sua saúde no cárcere".
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira (28) que o deputado Paulo Maluf (PP-SP) cumpra prisão domiciliar. Ele está preso na Papuda, em Brasília, desde dezembro. Na decisão, Toffoli afirma que a defesa de Maluf apresentou documentos que comprovam que o deputado "passa por graves problemas relacionados à sua saúde no cárcere".
O ministro destaca que a imprensa noticiou nesta manhã que Maluf foi internado às pressas na noite de terça. Toffoli determina que a defesa de Maluf junte aos autos o laudo médico do hospital em que o político está internado. O magistrado remeteu o caso para ser analisado pelo plenário do STF.
Em maio de 2017, Maluf foi condenado pela primeira turma do STF a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado por crimes de lavagem de dinheiro. Ele também foi condenado à perda do mandato.
De acordo com a denúncia, enquanto era prefeito de São Paulo (1993 a 1996), Maluf ocultou e dissimulou dinheiro desviado da construção da avenida Água Espraiada (atualmente chamada de avenida Roberto Marinho).
Em dezembro, o ministro Edson Fachin, do STF, determinou que Paulo Maluf comece a cumprir pena em regime fechado e perca o mandato de deputado federal. O ministro já havia sido sorteado relator do caso enquanto estava na primeira turma, antes de mudar de colegiado por causa da Lava Jato. O deputado recorreu, mas perdeu.
Depois que o deputado começou a cumprir a pena, no presídio da Papuda, em Brasília, Fachin negou pedido da defesa para que ele cumprisse prisão domiciliar.
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