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Política

- Publicada em 27 de Março de 2018 às 20:13

Tomei a decisão de me filiar ao MDB, diz Meirelles no Twitter

'Na próxima semana tomarei a decisão se irei ou não me candidatar nas eleições de outubro', diz Meirelles

'Na próxima semana tomarei a decisão se irei ou não me candidatar nas eleições de outubro', diz Meirelles


ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
Pelo Twitter, o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) confirmou, na noite desta terça-feira (27) que decidiu se filiar ao MDB. Como previsto, ele disse que só vai decidir se deixará o cargo para disputar a eleição na próxima semana. Nos bastidores, contudo, Meirelles já indicou o nome do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, como seu substituto.
Pelo Twitter, o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) confirmou, na noite desta terça-feira (27) que decidiu se filiar ao MDB. Como previsto, ele disse que só vai decidir se deixará o cargo para disputar a eleição na próxima semana. Nos bastidores, contudo, Meirelles já indicou o nome do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, como seu substituto.
"Tomei a decisão de me filiar ao PMDB. É nosso desafio aprofundar as mudanças que tiraram o Brasil da pior crise de nossa história. Na próxima semana tomarei a decisão se irei ou não me candidatar nas eleições de outubro. Enquanto isso, sigo focado no Ministério da Fazenda. Continuarei comprometido a trabalhar pelo Brasil", escreveu na rede de microblog.
Mais cedo, o PMDB se antecipou e, também pelo Twitter, anunciou que o ato de filiação de Meirelles ocorrerá na próxima terça-feira (3) na sede do partido, em Brasília. Segundo a nota, o presidente da República Michel Temer e o presidente da legenda, senador Romero Jucá (PMDB-RR), assinarão o documento de filiação de Meirelles. O anúncio pegou Meirelles de surpresa.
Mesmo sem garantia de que será cabeça de chapa nas eleições para o Palácio do Planalto, o ministro da Fazenda decidiu se arriscar e vai deixar o cargo, se filiar ao PMDB e tentar se candidatar nas eleições de outubro. A costura do acordo para a sua ida para partido foi confirmada ontem pelo presidente Michel Temer ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. "Já era a intenção dele. Acertamos nesses últimos dias", afirmou o presidente.
A ideia é que o ministro fique como "plano B", caso Temer não consiga viabilizar sua candidatura e desista de entrar no páreo. Se Temer não recuar, o PMDB quer que Meirelles seja candidato a vice-presidente na chapa do emedebista.
A declaração de Temer precipitou a movimentação em torno da sucessão no Ministério da Fazenda. Embora Eduardo Guardia, indicado por Meirelles, enfrente resistências dentro do MDB, a expectativa é que o presidente Michel Temer aceite a sugestão. O presidente foi alertado de que há risco elevado de outros integrantes do chamado "dream team" deixarem a equipe econômica, caso o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, seja indicado para o cargo.
Na manhã desta terça-feira, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o governo tentará manter a atual equipe da pasta. "Teremos que manter o rumo e, na medida do possível, preservar as pessoas que fazem com que esse rumo seja mantido", disse.
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