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Política

- Publicada em 26 de Março de 2018 às 16:27

Meirelles: 'Vamos deixar de ter crescimento de pato para ter de águia'

Meirelles voltou a ressaltar avanços da economia durante a sua gestão no comando da Fazenda

Meirelles voltou a ressaltar avanços da economia durante a sua gestão no comando da Fazenda


CLAITON DORNELLES /JC
Agência Estado
Em palestra para lideranças empresariais do Rio Grande do Sul, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, avaliou que o crescimento da economia brasileira é vigoroso, mas não transparece ainda devido à profunda recessão que o País viveu nos últimos anos. Na palestra, Meirelles - que vai deixar o Ministério da Fazenda para buscar se viabilizar numa candidatura nas próximas eleições - voltou a ressaltar os avanços da economia durante a sua gestão no comando da política econômica.
Em palestra para lideranças empresariais do Rio Grande do Sul, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, avaliou que o crescimento da economia brasileira é vigoroso, mas não transparece ainda devido à profunda recessão que o País viveu nos últimos anos. Na palestra, Meirelles - que vai deixar o Ministério da Fazenda para buscar se viabilizar numa candidatura nas próximas eleições - voltou a ressaltar os avanços da economia durante a sua gestão no comando da política econômica.
Essa tem sido uma estratégia nas suas viagens pelo Brasil para se firmar como um candidato viável. Segundo ele, o Brasil vai ter que "aprender de novo" se políticas do passado que deram errado voltarem. "É pouco provável", disse Meirelles. Com a continuidade das políticas, o ministro previu que o crescimento dos próximos anos será superior aos 3% previstos para 2018. "Vamos deixar de ter um crescimento de 'voo de pato' para ser de águia", afirmou.
Meirelles disse que o aumento dos investimentos e do consumo das famílias é forte, previu 2,5 milhões de novos empregos em 2018, ressaltou a queda histórica da inflação e aproveitou que está no Rio Grande do Sul para destacar que o crescimento no Estado tem sido maior do que a média histórica.
"Isso tem acontecido após uma intensa agenda de reformas", disse ele. O ministro citou as 15 medidas econômicas consideradas prioritárias pelo governo federal para serem aprovadas e enfatizou que a privatização da Eletrobras é fundamental. "Estamos criando um crescimento de longa duração", disse.
Segundo Meirelles, o aumento dos investimentos e do consumo, no passado, foi de pouca duração por causa da injeção de crédito dos bancos públicos, o que não ocorre agora. Num aceno ao governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), presente na palestra, o ministro disse que o governo está trabalhando para o Estado ser aceito no programa de recuperação fiscal do Tesouro Nacional. Até agora, apenas o Rio de Janeiro conseguiu entrar no programa, que suspende o pagamento da dívida com a União e viabiliza empréstimos ao governo estadual.
Em tom de campanha, a presidente da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), Simone Leite, chegou a diz que os protestos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula em Bagé mostram "reação" da sociedade. "É uma grata satisfação, nesta semana histórica onde a classe produtiva reage, num exemplo que iniciou em Bagé e começa a se alastrar por todo o País", disse a dirigente.
Ela elogiou Sartori e disse que o Estado sofreu muito os efeitos da má gestão política e do "populismo irresponsável num passado recente".  Meirelles, na palestra, preferiu falar tratar apenas de temas econômicos e evitou temas políticos diretamente, apesar de ter criticado as políticas econômicas do governo do PT.
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