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Economia

- Publicada em 29 de Março de 2018 às 16:24

Número de trabalhadores com carteira é o menor da série histórica

O número de trabalhadores com carteira assinada encolheu 1,8% em fevereiro, na comparação com igual mês do ano passado, para 33,1 milhões de pessoas - o menor contingente da série histórica da Pnad Contínua Mensal, iniciada em 2012. A queda representa uma redução de 611 mil pessoas no grupo dos empregados formais.
O número de trabalhadores com carteira assinada encolheu 1,8% em fevereiro, na comparação com igual mês do ano passado, para 33,1 milhões de pessoas - o menor contingente da série histórica da Pnad Contínua Mensal, iniciada em 2012. A queda representa uma redução de 611 mil pessoas no grupo dos empregados formais.
Enquanto isso, a informalidade avançou, confirmando uma característica da retomada do mercado de trabalho de meados de 2017 para cá. Na comparação anual, o número de empregados sem carteira cresceu 5%, para 10,8 milhões de pessoas. Já o contingente de trabalhadores por conta própria cresceu 4,4%, para 23,1 milhões de pessoas.
Segundo estimativa do IBGE, aproximadamente 40% dos brasileiros ocupados estavam na informalidade, seja trabalhando sem carteira, por conta própria, ou na categoria de trabalhador auxiliar. Para o coordenador de trabalho e rendimento do instituto, Cimar Azeredo, essa característica do mercado de trabalho relativiza a alta de 2% do número de trabalhadores na ativa, crescimento semelhante ao do patamar pré-crise.
O número de empregados com carteira está 3,5 milhões abaixo do pico histórico, alcançado em agosto de 2014, quando o país chegou a ter 36,6 milhões de trabalhadores formais.
"Estamos com o mesmo crescimento que se teve em 2014, só que naquele ano era de emprego com carteira. O que se tem é um aumento de ocupação, muito voltada para a informalidade. É um processo de recuperação gradativo? É cedo para falar isso? São conclusões muito ligadas ao juízo de valor de cada um", compara Cimar.
Em fevereiro, a taxa de desemprego ficou em 12,6%. O indicador recuou em relação ao registrado em fevereiro do ano passado (13,2%), mas subiu em relação a novembro (12%), último dado comparável, principalmente por causa das demissões de trabalhadores temporários de início de ano.
O número veio em linha com o esperado pelo mercado financeiro, segundo sondagem da Bloomberg. Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE, também destacou que a alta da taxa no início do ano é esperada.
"Esse aumento já era esperado porque é sazonal. Existe um movimento de contratação de trabalhadores em dezembro, mas com a chegada de janeiro e fevereiro, essas pessoas são dispensadas. No fim do ano, tem uma movimentação maior no comércio. E esse processo se desfaz, normalmente, em janeiro e fevereiro. Estranho seria a taxa não subir. Para que ela não subisse, teria que haver um processo de melhora no cenário econômica de forma que o mercado retivesse essa mão de obra, o que não está acontecendo", afirma Cimar.
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