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Economia

- Publicada em 21 de Março de 2018 às 23:33

Tecon quer superar patamar de 800 mil TEUs

Terminal encerrou 2017 com uma movimentação de 760.975 TEUs

Terminal encerrou 2017 com uma movimentação de 760.975 TEUs


/THIAGO COPETTI/ESPECIAL/JC
Jefferson Klein
Depois de ter trabalhado com 760.975 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) no ano passado, o Tecon Rio Grande projeta ultrapassar o patamar de 800 mil TEUs em 2018. Em 2017, o complexo aprimorou sua operação com a chegada de três guindastes STSs (Ship to Shore Container Crane - responsáveis pela movimentação de contêineres entre o navio e o pátio) e oito RTGs (Rubber Tyre Gantry Crane - pontes rolantes sobre rodas utilizadas no deslocamento dos contêineres no pátio), resultado de um investimento de US$ 40 milhões.
Depois de ter trabalhado com 760.975 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) no ano passado, o Tecon Rio Grande projeta ultrapassar o patamar de 800 mil TEUs em 2018. Em 2017, o complexo aprimorou sua operação com a chegada de três guindastes STSs (Ship to Shore Container Crane - responsáveis pela movimentação de contêineres entre o navio e o pátio) e oito RTGs (Rubber Tyre Gantry Crane - pontes rolantes sobre rodas utilizadas no deslocamento dos contêineres no pátio), resultado de um investimento de US$ 40 milhões.
O diretor-presidente da companhia, Paulo Bertinetti, diz que as melhorias fizeram com que a empresa ganhasse em produtividade. Para este ano, os aportes serão focados em áreas como tecnologia e automação. O executivo comenta que o complexo registrou boa movimentação nos dois meses iniciais de 2018, muito em decorrência de carga represada de fumo do ano passado. No entanto, agora, o dirigente afirma que está se "caindo na realidade", com volumes mais lineares.
Outro fato que contribui para o aumento do transporte de cargas no Tecon é a operação integrada com o complexo Contêineres Terminal Santa Clara (Contesc), localizado em Triunfo. A retomada da atividade com contêineres nessa estrutura, que foi interrompida por cerca de sete anos, ocorreu ao final de 2016.
Bertinetti admite que a taxa de movimentação no Contesc ainda não é a ideal, mas o executivo acredita que esteja sendo seguido o caminho correto. Atualmente, o terminal está trabalhando com uma ocupação de aproximadamente 75%, com cerca de 1,2 mil contêineres transportados mensalmente. O dirigente adianta que a meta é alcançar 95%, mas prefere não estipular um prazo para chegar nesse percentual e confessa que esperava que esse índice já tivesse sido atingido.
No ano passado, o Contesc movimentou 12.524 contêineres (ou 21.071 TEUs). Para 2018, os esforços do terminal são para atuar com algo em torno de 20 mil contêineres. "A gente ainda não está aproveitando todo o potencial de cargas que estão próximas, está na hora de colocar fumo e resinas para dentro da navegação interior", defende Bertinetti.
De acordo com o diretor-presidente do Tecon Rio Grande, atraindo essas mercadorias para o modal, assim como mais produtos congelados, é possível até mesmo adicionar outra barcaça na atividade.
Em janeiro, a embarcação Trevo Roxo, da Navegação Aliança, foi contratada para atuar no terminal que já era atendido pela barcaça Guaíba. As embarcações têm capacidades, respectivamente, para levar 150 e 170 TEUs. Com o acréscimo, o número de viagens entre o terminal localizado em Triunfo e o porto do Rio Grande passou de duas para quatro saídas semanais. No momento, entre os principais itens movimentados pelo Contesc estão glicerina, madeira e frango congelado. Apesar de alguns itens chegarem na Região Metropolitana de Porto Alegre pelo terminal, a maior parte da carga movimentada pela estrutura tem como destino regiões de fora do Rio Grande do Sul.
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