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Economia

- Publicada em 20 de Março de 2018 às 22:16

Distribuidoras gaúchas vão mal em ranking de qualidade

Desempenhos de RGE, RGE Sul e CEEE-D as colocam nas 23ª, 25ª e 29ª posições

Desempenhos de RGE, RGE Sul e CEEE-D as colocam nas 23ª, 25ª e 29ª posições


MARCELLO CASAL JR/ABR/JC
Jefferson Klein
A qualidade dos serviços de distribuição de eletricidade no Brasil melhorou no ano passado, de acordo com os indicadores de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) apurados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Apesar desse cenário positivo, os resultados das três maiores concessionárias do Rio Grande do Sul (RGE, RGE Sul e CEEE-D) as inserem, como seria dito no jargão do futebol, "na parte debaixo da tabela". Essas empresas ocupam, respectivamente, a 23ª, 25ª e 29ª posições, de um universo de 33 companhias. A RGE divide sua colocação com a Celpe, de Pernambuco.
A qualidade dos serviços de distribuição de eletricidade no Brasil melhorou no ano passado, de acordo com os indicadores de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) apurados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Apesar desse cenário positivo, os resultados das três maiores concessionárias do Rio Grande do Sul (RGE, RGE Sul e CEEE-D) as inserem, como seria dito no jargão do futebol, "na parte debaixo da tabela". Essas empresas ocupam, respectivamente, a 23ª, 25ª e 29ª posições, de um universo de 33 companhias. A RGE divide sua colocação com a Celpe, de Pernambuco.
A classificação é elaborada com base no Desempenho Global de Continuidade (DGC), formado a partir da comparação dos valores apurados de DEC e FEC das concessionárias em relação aos limites estabelecidos pela Aneel para esses indicadores. O DEC é o tempo que, em média, no período de observação, cada unidade consumidora ficou sem energia elétrica e o FEC é o número médio de interrupções ocorridas. O órgão regulador analisou todas as concessionárias do País no período de janeiro a dezembro de 2017, divididas em dois grupos: 33 concessionárias de grande porte, com número de unidades consumidoras maior que 400 mil (o que abrange RGE, RGE Sul e CEEE-D) e 25 concessionárias de menor porte, com o número de unidades menor ou igual a 400 mil.
O diretor da Siclo Consultoria em Energia Paulo Milano argumenta que, no caso das companhias gaúchas, é preciso levar em conta as características das suas áreas de atendimento. O consultor destaca que as distribuidoras do Estado atendem a muitos municípios com várias áreas rurais, de mais difícil acesso. Soma-se a isso o fato do Rio Grande do Sul ser uma das regiões brasileiras com maior incidência de raios. Apesar do desempenho apontado pela Aneel, Milano diz que as estruturas de RGE, RGE Sul e CEEE-D vêm sendo aprimoradas nos últimos anos.
O assistente executivo da diretoria de distribuição da CEEE-D, Gustavo Arend, e o eletrotécnico do gabinete da diretoria de distribuição da estatal, Rui Garcia, reiteram que os temporais são problemas frequentes enfrentados pelas distribuidoras gaúchas.
Além da dificuldade de atender aos municípios do Interior que possuem vastos terrenos campestres, no caso da CEEE-D, Porto Alegre também representa um desafio devido a sua arborização. Na ocorrência de tempestades, muitas dessas árvores caem sobre os fios elétricos, interrompendo o fornecimento de energia.
Garcia acrescenta que, na hora de fazer sua classificação, a Aneel leva em consideração DECs e FECs que possuem limites distintos. A Região Norte do País, por exemplo, possui limites mais altos do que a Sul. Para tentar melhorar a qualidade no abastecimento de eletricidade, os integrantes da estatal comentam que a companhia está investindo em tecnologia para ter uma resposta mais ágil aos eventuais cortes de energia.
Já através de nota, a RGE e a RGE Sul informaram que não irão se manifestar sobre o ranking da Aneel e sua metodologia, no entanto "reafirmam o compromisso de seguir investindo nas suas respectivas áreas de concessão para melhoria dos indicadores de continuidade".
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