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Economia

- Publicada em 18 de Março de 2018 às 21:54

RGE e RGE Sul têm até agosto para pedir fusão

Tadiello destaca que negócio vai resultar em aumento de escala

Tadiello destaca que negócio vai resultar em aumento de escala


/JÚLIO SOARES/OBJETIVA/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Desde que assumiu a operação da distribuidora de energia AES Sul em 2016, está no radar da CPFL o agrupamento dessa empresa, hoje chamada de RGE Sul, com a outra concessionária gaúcha controlada pelo grupo, a RGE. O prazo para requerer a fusão na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para que a medida possa vigorar já no próximo ano, é até agosto.
Desde que assumiu a operação da distribuidora de energia AES Sul em 2016, está no radar da CPFL o agrupamento dessa empresa, hoje chamada de RGE Sul, com a outra concessionária gaúcha controlada pelo grupo, a RGE. O prazo para requerer a fusão na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para que a medida possa vigorar já no próximo ano, é até agosto.
O presidente da RGE e da RGE Sul, José Carlos Saciloto Tadiello, detalha que a questão, antes disso, será deliberada pelo conselho de administração da CPFL. O executivo adianta que as companhias estão caminhando no sentido da junção. "A nossa ideia é essa, de agrupamento, para que a gente consiga trabalhar com as duas empresas em prol do consumidor, melhorando a logística e aumentando escala", frisa o dirigente.
Caso o pedido seja feito e a Aneel aceite, as distribuidoras poderão operar como uma única companhia, ganhando em sinergia. "Com isso, será possível utilizar os recursos de uma para auxiliar a outra", comenta Tadiello. Hoje, por exemplo, se uma região da RGE é acometida por um temporal, a RGE Sul não pode enviar pessoal ou veículos para ajudar a outra empresa do grupo a fazer os reparos necessários, por serem concessões separadas.
A RGE é a concessionária de energia da Região Norte-Nordeste do Rio Grande do Sul e atende a 255 municípios. Já a RGE Sul tem atuação na Região Metropolitana, no Centro e no Leste do Estado, abrangendo 118 cidades. No ano passado, Tadiello informa que foram investidos mais de R$ 750 milhões pelas duas empresas, e, para 2018, de acordo com o dirigente, o montante que será aportado continuará elevado.
 
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