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Economia

- Publicada em 15 de Março de 2018 às 18:26

Polo faz balanço de atividades e deixa o comando da Secretaria da Agricultura

Thiago Copetti
Em balanço de encerramento de ações realizadas no comando da Secretaria da Agricultura do Estado, cargo que deixará na próxima segunda-feira, quando voltará à Assembleia Legislativa, Ernani Polo listou o andamento de projetos iniciados por ele na pasta ou aos quais deu continuidade. Na lista, não faltaram temas polêmicos, como a terceirização de parte da fiscalização sanitária e a extinção da Fepagro, assim como a difícil venda de unidades da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa), entre outros temas.
Em balanço de encerramento de ações realizadas no comando da Secretaria da Agricultura do Estado, cargo que deixará na próxima segunda-feira, quando voltará à Assembleia Legislativa, Ernani Polo listou o andamento de projetos iniciados por ele na pasta ou aos quais deu continuidade. Na lista, não faltaram temas polêmicos, como a terceirização de parte da fiscalização sanitária e a extinção da Fepagro, assim como a difícil venda de unidades da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa), entre outros temas.
Apesar de críticas de diferentes setores, incluindo a área de proteção ao consumidor do Ministério Público Estadual, a terceirização da fiscalização no abate de carnes foi aprovada na Assembleia Legislativa no ano passado e deve ter a primeira turma de veterinários do setor privado começando a atuar em maio. Duas empresas já se credenciaram e indicaram um total de sete veterinários para treinamento e posterior prestação de serviço a frigoríficos.
"Temos hoje 15 novas empresas querendo iniciar os abates, e outras com projetos de ampliação emperrados por falta de pessoal", diz Polo, defendendo o modelo, que denomina como "modernização".
Sobre o fim da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), o balanço revelou que, dos 20 centros espalhados pelo Estado, sete estão em fase de fechamento, esperando apenas por definições sobre o destino de prédios ou terrenos. O secretário da Agricultura, porém, destaca que o trabalho de pesquisa agropecuária continuará sendo feito por meio de um departamento interno e em parceria com entidades como Embrapa e Emater.
No caso da venda de silos e armazéns da Cesa, o secretário antecipa que os leilões agora serão tocados pela Justiça do Trabalho, já que a companhia tem um passivo trabalhista milionário e com possibilidade de redução de até 30% nos valores estipulados anteriormente. Com os novos patamares de preços, a ideia é conseguir atrair interessados. Apesar de inúmeras tentativas, o governo vendeu apenas duas unidades até hoje e ainda precisa se desfazer de outras 10. A maior unidade, a de Passo Fundo, terá o valor reduzido de R$ 22,9 milhões para cerca de R$ 16 milhões, em edital que será lançado em breve.
Polo comemorou, ainda, avanços na contenção da brucelose e tuberculose bovina, a retomada do Fundoleite, a conquista de R$ 67 milhões do governo federal para a compra de máquinas para a secretaria e órgãos vinculados, e a desburocratização de licenças ambientais para a irrigação. "Nesta semana, também resolvemos as pendências com o Ministério da Integração e retomaremos as obras da barragem de Taquarembó (localizada na Metade Sul do Estado)", assegurou Polo.
 
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