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Economia

- Publicada em 12 de Março de 2018 às 22:33

Reginp encara desafio de atrair novos ambientes de inovação

Aranha quer incluir na Rede iniciativas em prol do empreendedorismo

Aranha quer incluir na Rede iniciativas em prol do empreendedorismo


/CLAITON DORNELLES /JC
Patricia Knebel
Já faz tempo que o empreendedorismo inovador não se concentra apenas nas incubadoras e nos parques tecnológicos. Novos mecanismos de estímulo às startups como coworkings, aceleradoras, living labs, fab labs e space makers estão sendo criados e consolidados nos últimos anos no Brasil.
Já faz tempo que o empreendedorismo inovador não se concentra apenas nas incubadoras e nos parques tecnológicos. Novos mecanismos de estímulo às startups como coworkings, aceleradoras, living labs, fab labs e space makers estão sendo criados e consolidados nos últimos anos no Brasil.
Unir todo esse ecossistema, e desta forma reforçar as ações realizadas no Rio Grande do Sul, é um dos principais desafios da nova gestão da Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (Reginp), que vai comandar a entidade até 2019. "A nossa meta é atrair para dentro da Rede e colocar na mesma pauta de inovação do Estado todos os novos ambientes e também àqueles que estão realizando ações interessantes em prol do empreendedorismo de inovação", comenta o diretor-presidente da entidade, Carlos Eduardo Aranha. Ele também é o gerente da Unitec - Unidade de Inovação e Tecnologia do Tecnosinos.
Essa iniciativa segue um movimento nacional realizado pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) no ano passado. Atenta a isso, no final de 2017, a Reginp já fez uma mudança na sua missão e alterou o estatuto, criando uma diretoria de Ambientes de Inovação.
A Reginp reúne atualmente 13 parques tecnológicos em diferentes estágios de operação e 25 incubadoras associadas. Na pauta para os próximos dois anos, está ainda a necessidade de ajudar os parques do interior do Estado a terem mais efetividade em termos de operação. "Precisamos criar novos ambientes capazes de atrair grandes negócios, como empresas âncoras, que ajudam a dar sustentação ao ambiente como um todo", relata.
Bons exemplos a seguir eles têm. O Rio Grande do Sul reúne duas iniciativas de peso: o Parque Científico e Tecnológico da Pucrs (Tecnopuc) e o Parque Tecnológico São Leopoldo (Tecnosinos), que juntos já foram eleitos cinco vezes os melhores do Brasil pela Anprotec, três e duas vezes respectivamente.
O sucesso destes empreendimentos, inclusive, foi decisivo no final dos anos 2000 para a criação do Programa Gaúcho de Parques Tecnológicos (Pgtec), que passou por diversos governos e se consolidou, ajudando a fomentar iniciativas de parques e a equipar incubadoras em infraestrutura em diversas cidades como Passo Fundo, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Rio Grande, Novo Hamburgo, entre outras.
Aranha comenta que essa área, de fato, recebeu apoio e recursos do governo estadual (via projetos com instituições internacionais) nos últimos nove anos, o que possibilitou avanços. Mas, é preciso que isso tenha continuidade.
"Os parques tecnológicos não podem parar, até porque já se investiu muito nestes projetos. Temos que criar mecanismos para que esses ambientes sigam atraindo grandes empreendimentos, centros de P&D e incentivando a formação de novas startups", alerta.
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