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Cultura

- Publicada em 27 de Março de 2018 às 09:56

Queermuseu bate meta de financiamento coletivo e vai para o Rio em julho

Depois da passagem polêmica por Porto Alegre, mostra deve acontecer no Parque Lage

Depois da passagem polêmica por Porto Alegre, mostra deve acontecer no Parque Lage


TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
A meta foi batida, e com folga. Assim, está garantida a remontagem, no Rio de Janeiro, da exposição Queermuseu, cancelada no ano passado na capital gaúcha. A mostra deve acontecer em julho, no Parque Lage. Até ontem (26), foram arrecadados R$ 724 mil de 1.230 apoiadores - o mínimo era R$ 690 mil.
A meta foi batida, e com folga. Assim, está garantida a remontagem, no Rio de Janeiro, da exposição Queermuseu, cancelada no ano passado na capital gaúcha. A mostra deve acontecer em julho, no Parque Lage. Até ontem (26), foram arrecadados R$ 724 mil de 1.230 apoiadores - o mínimo era R$ 690 mil.
Conforme o curador, Gaudêncio Fidélis, é o maior crowdfunding cultural já realizado no Brasil: "o sucesso dessa campanha se deve à força de mobilização daquelas parcelas mais progressistas da sociedade brasileira que disseram não à censura, ao fascismo e ao autoritarismo", afirmou. O apoio pode ser feito até 29 de março, pelo site https://benfeitoria.com/queermuseu. Com os recursos a mais será possível, segundo Fidélis, ampliar o projeto educativo de Queermuseu.
A exposição gerou polêmica na Capital gaúcha. A mostra, que reúne mais de 270 obras com temática LGBT que percorrem o período histórico de meados do século XX até os dias de hoje, explorando a diversidade de expressão de gênero e a diferença na arte e na cultura, foi cancelada após ser acusada de promover pedofilia e zoofilia. O fim da mostra gerou protestos por parte de movimentos artísticos e sociais, que denunciaram o fechamento como censura.
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio Grande do Sul chegou a recomendar ao Santander Cultural a reabertura imediata da Queermuseu, mas o banco decidiu não reabrir a mostra em Porto Alegre.
Uma nova tentativa de exibir a exposição foi dada pelo Museu de Arte do Rio (MAR), no Rio de Janeiro, que fechou com o curador a ida da mostra para o museu da Praça Mauá, no Centro do Rio. O prefeito da cidade, Marcelo Crivella, no entanto, proibiu a remontagem no local.
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