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Cultura

- Publicada em 08 de Março de 2018 às 11:44

Hohlfeldt vai priorizar busca de recursos para concluir Multipalco no São Pedro

Hohlfeldt (esquerda, no centro) confirmou seu nome em audiência no Palácio Piratini

Hohlfeldt (esquerda, no centro) confirmou seu nome em audiência no Palácio Piratini


Luiz Chaves/Palácio Piratini/Divulgação/JC
O jornalista e professor Antônio Hohlfeldt é o novo presidente da Fundação Theatro São Pedro. A oficialização da indicação, que já havia sido noticiada, ocorreu em encontro na manhã desta quarta-feira (14) com o governador José Ivo Sartori, no Palácio Piratini, em Porto Alegre. Logo após sair da audiência, Hohlfeldt traçou as primeiras ações e diz que uma das prioridades será buscar recursos para concluir a obra do Multipalco.  
O jornalista e professor Antônio Hohlfeldt é o novo presidente da Fundação Theatro São Pedro. A oficialização da indicação, que já havia sido noticiada, ocorreu em encontro na manhã desta quarta-feira (14) com o governador José Ivo Sartori, no Palácio Piratini, em Porto Alegre. Logo após sair da audiência, Hohlfeldt traçou as primeiras ações e diz que uma das prioridades será buscar recursos para concluir a obra do Multipalco.  
O presidente comentou que a reunião no Piratini foi com Sartori, o secretário de Cultura, Victor Hugo, chefe da Casa Civil, Fábio Branco, e secretário da Comunicação, Cleber Benvegnú, e o de Planejamento e Gestão, Carlos Búrigo. "O governador deixou claro que é uma escolha de equipe, o que me deixa honrado e me dá mais responsabilidade", comentou o jornalista. Sobre suceder Eva Sopher, o jornalista lembrou da proximidade que tinha com ela, com quem chegou a residir quando jovem e também foi assessor. "Aceitei o desafio com tristeza (pela morte dela) e emoção e responsabilidade enormes."
A meta é buscar empresas que possam fazer doações utilizando o canal da Lei de Incentivo à Cultura - a Lei Rouanet - para conseguir finalizar o projeto. Hohlfeldt diz que não sabe qual é o valor que ainda faltaria para a conclusão e evitou arriscar prazo de término. O professor aposta em retomar o repasse do Banrisul para o projeto, por meio da lei de incentivo federal. "O banco fez as primeiras doações no governo de Germano Rigotto e que garantiu o início da obra", lembra.
Segundo ele, haveria algum empecilho legal da Associação dos Amigos do Theatro São Pedro (AATSP) a resolver para retomar o fluxo. Ele vai visitar o banco para verificar o que deve ser feito e conversar com o presidente da ASTSP, José Roberto Diniz de Moraes. "Para que colocar em Brasília se pode colocar aqui", provoca Hohlfeldt, ao comentar que o tributo arrecadado do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica vai para a União. Além do banco estadual, o futuro presidente também conversa com empresários próximos para que possam ajudar. 
"Terei dois focos: médio e longo prazo é finalizar o Multipalco, e ampliar os associados", reforçou o futuro presidente da fundação. Ele acredita que é possível dobrar o número de associados em pouco tempo. "Fiz pesquisa com pessoas mais próximas e ninguém é sócio, as pessoas desconhecem a possibilidade. "Eu não sou sócio por opção, devido ao meu trabalho de jornalista colunista da área de teatro, para manter minha isenção", explicou. Hohlfeldt tem coluna semanal no Jornal do Comércio.    
Logo após a audiência no Piratini, o jornalista disse que já "estava baixando no Theatro São Pedro". Ele foi direto para as primeiras conversas com a equipe da casa, mesmo que a nomeação só seja publicada nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial do Estado. "Já me sinto como presidente", diz, citando que vai se reunir com cada área, desde diretores, funcionários e associação. "O que mais gosto de fazer ao entrar é ouvir."
Já no dia a dia, o desafio de Hohlfeldt será cuidar da manutenção, que é muito o trabalho que Eva Sopher, que morreu em fevereiro e estava à frente da fundação desde os anos de 1980. Segundo ele, a ação de dona Eva, como era chamada, garantiu que a casa se mantivesse, ao contrário de outros teatros reformados que fecharam mesmo devido a desgastes e falta de manutenção. "Em uma das vezes que fui a uma peça, vi que as poltronas estão puídas, isso se deve ao uso que desgasta o tecido", exemplificou. 
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