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Palavra do Leitor

- Publicada em 16 de Março de 2018 às 15:12

Caso Marielle

Até há pouco, confesso que não sabia quem era a vereadora Marielle Franco, vítima de uma terrível execução. Não sei para que lado as investigações vão levar, pois sei da luta por maior igualdade de direitos entre gays, negros e jovens da periferia que ela travava. Pelo pouco que vi, ela denunciava que PMs matavam inocentes em comunidades e por aí poderá ir a linha de investigação, em uma cidade tomada de milicianos, crime organizado, corrupção de políticos e forças de segurança. Não quero que se elucide somente este crime, pois tivemos, no ano passado, 134 PMs mortos em combate ou até mesmo à paisana no Rio de Janeiro, deixando famílias destroçadas. O Rio de Janeiro sofre uma intervenção militar na busca de mais segurança. Acho a medida hipócrita e inócua. A cidade foi escolhida por ser o "tambor do Brasil" e uma vitrine para o mundo. Na realidade, é no Nordeste que encontramos os maiores índices de insegurança. Quando nossos governantes vão entender que para debelar a criminalidade precisamos de policiais preparados e bem pagos, forte investimento em educação, presença do Estado levando saneamento, iluminação, escolas, praças e espaços públicos, capacidade de criar um ambiente empreendedor que dê a chance de jovens encontrarem oportunidade de trabalho longe do crime organizado que nasce nestas regiões desassistidas, estruturando uma sociedade na qual uma geração cresça longe de regiões de risco? Vamos encarar esta realidade para que não morram mais PMs em serviços, jovens com bala perdida ou ativistas como a Marielle. (Marcelo do Vale Nunes, Porto Alegre)
Até há pouco, confesso que não sabia quem era a vereadora Marielle Franco, vítima de uma terrível execução. Não sei para que lado as investigações vão levar, pois sei da luta por maior igualdade de direitos entre gays, negros e jovens da periferia que ela travava. Pelo pouco que vi, ela denunciava que PMs matavam inocentes em comunidades e por aí poderá ir a linha de investigação, em uma cidade tomada de milicianos, crime organizado, corrupção de políticos e forças de segurança. Não quero que se elucide somente este crime, pois tivemos, no ano passado, 134 PMs mortos em combate ou até mesmo à paisana no Rio de Janeiro, deixando famílias destroçadas. O Rio de Janeiro sofre uma intervenção militar na busca de mais segurança. Acho a medida hipócrita e inócua. A cidade foi escolhida por ser o "tambor do Brasil" e uma vitrine para o mundo. Na realidade, é no Nordeste que encontramos os maiores índices de insegurança. Quando nossos governantes vão entender que para debelar a criminalidade precisamos de policiais preparados e bem pagos, forte investimento em educação, presença do Estado levando saneamento, iluminação, escolas, praças e espaços públicos, capacidade de criar um ambiente empreendedor que dê a chance de jovens encontrarem oportunidade de trabalho longe do crime organizado que nasce nestas regiões desassistidas, estruturando uma sociedade na qual uma geração cresça longe de regiões de risco? Vamos encarar esta realidade para que não morram mais PMs em serviços, jovens com bala perdida ou ativistas como a Marielle. (Marcelo do Vale Nunes, Porto Alegre)
Lei antivandalismo
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), sancionou a lei antivandalismo, que garante punições mais rigorosas para pessoas que praticarem depredações ao patrimônio público ou privado, além de prever multas pesadas (poderão somar mais de R$ 400 mil) para manifestações, devendo os grupos solicitarem prévia autorização para realizar protestos na cidade. Vale lembrar que a liberdade de expressão, em todas as suas formas e manifestações, é um direito fundamental e inalienável, inerente a todas as pessoas. Esse direito está incluso no artigo 5º, IV, VII e IX, da Constituição Federal, ora vigente. É de se admirar que os nobres vereadores tenham aprovado essa antidemocrática lei. (Danilo Guedes Romeu)
Partidos
O leitor Sergio Oliveira, bem esclarecido, comenta o descalabro e o abuso dos partidos e ajuntamentos políticos, que já somam 35 no País e falam que tem mais de 50 na fila esperando o registro. Fabricar e criar partidos virou um grande negócio, igual a formar seitas religiosas em cada esquina, verdadeiros caça-níqueis com os quais vigaristas e parasitas querem levar uma boa vida sem trabalhar; sem ideologia nenhuma - só com conversas fiadas, mentiras e enganações para pegar bobos, ignorantes e desinformados. Tem razão aquele leitor, o TSE deveria fazer o seu papel de legislar e fiscalizar efetivamente a política no Brasil. Basta de orgia e gastança do dinheiro público, brincando e iludindo a população. (Ramiro Nunes de Almeida Filho)
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