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Política

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2018 às 22:27

Gaúchos com cidadania italiana votam até 1º de março para eleger senadores e deputados

Residentes no Estado devem enviar ou levar envelope com votos ao consulado italiano

Residentes no Estado devem enviar ou levar envelope com votos ao consulado italiano


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Patrícia Comunello
Residentes no Rio Grande do Sul com cidadania italiana precisam se apressar para garantir que seu voto seja aceito na eleição para o Senado e Câmara do Deputados na Itália. No país europeu, o voto dos italianos será em 4 de março. Os envelopes com os votos de 59,5 mil inscritos com mais de 18 anos habilitados ao processo foram remetidos e devem chegar, enviados pelos Correios ou entregues pessoalmente, na sede do Consulado-Geral da Itália em Porto Alegre, na avenida José de Alencar, 313, bairro Menino Deus, até as 16h de 1 de março.
Residentes no Rio Grande do Sul com cidadania italiana precisam se apressar para garantir que seu voto seja aceito na eleição para o Senado e Câmara do Deputados na Itália. No país europeu, o voto dos italianos será em 4 de março. Os envelopes com os votos de 59,5 mil inscritos com mais de 18 anos habilitados ao processo foram remetidos e devem chegar, enviados pelos Correios ou entregues pessoalmente, na sede do Consulado-Geral da Itália em Porto Alegre, na avenida José de Alencar, 313, bairro Menino Deus, até as 16h de 1 de março.
> VÍDEO JC: Confira o passo a passo para votar
O cônsul-geral da Itália no Estado, Nicola Occhipinti, revela preocupação com o prazo. A remessa do envelope para o órgão oficial será por carta simples, que tem postagem custeada pelo governo italiano. "Calculamos em cinco dias para chegar no consulado a quem postar na Capital. No Interior, leva mais tempo. Pode ser melhor trazer até o consulado, onde temos uma caixa 24 horas para receber o material", esclarece Occhipinti."Votem logo", motiva a autoridade.
Na última votação realizada, que foi um referendo em 2016, o índice de participação do eleitorado no Estado foi o maior do Brasil e um dos mais elevados no mundo, informa o cônsul-geral. "Esperamos que 30 mil enviem os envelopes ou compareçam no consulado até 1 de março", aposta a autoridade. O Rio Grande do Sul tem hoje 85 mil cidadãos italianos, descendentes de imigrantes que chegaram ao Estado desde o final do século 19. Em 2011, eram 66 mil, e a expectativa é de reconhecer o direito à dupla cidadania para mais 20 mil pessoas até 2020, diz Occhipinti.
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Occhipinti alerta para que eleitores se apressem em votar. Foto: Marcelo G. Ribeiro/JC
O cônsul lembra que os documentos para votar foram remetidos por Sedex pelos Correios, para acelerar a chegada aos endereços. No atual processo, cidadãos entre 18 e 24 anos recebem a cédula para votar a deputado. Os maiores de 25 anos elegem parlamentares das duas casas. Os italianos com dupla cidadania votam sempre no país de origem. É importante que as pessoas prestem atenção nas orientações enviadas junto com as cédulas, que são inseridas no envelope branco, que depois deve ser colocado na carta marrom, junto com a certidão eleitoral. A documentação é enviada com código de barras para ser rastreada e evitar o voto mais de uma vez.
Italianos que moram no exterior escolhem nomes para seis vagas no Senado e 12 na Câmara. Duas vagas de senadores e quatro de deputados são escolhidas na América do Sul. A descrição dos candidatos e seus partidos inscritos é enviada com a documentação de voto. Dois nomes oriundos do Estado - Luis Molossi, de Nova Bassano, e Fabio Vicenzi, de São José do Ouro - concorrem a vagas na Câmara. Há mais brasileiros que brigam pelo eleitoral. Hoje, são 4,3 milhões de eleitores italianos no exterior: 1,3 milhão deles moram na América do Sul, e os demais na América do Norte, Europa, Ásia e África. O Brasil tem hoje 530 mil cidadãos italianos, sendo que 370 mil estão habilitados a votar. 
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