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- Publicada em 08 de Fevereiro de 2018 às 23:42

Consórcio desiste de fazer trincheira da Cristóvão

Iniciados em 2013, trabalhos deveriam ter sido finalizados em 2015

Iniciados em 2013, trabalhos deveriam ter sido finalizados em 2015


MARCO QUINTANA/JC
Isabella Sander
O consórcio responsável por construir uma trincheira na avenida Cristóvão Colombo sob a Terceira Perimetral, em Porto Alegre, desistiu da obra. Formado pelas empresas EPT, Serenge e Serki, o consórcio comunicou que, mesmo com a previsão de retomada nos pagamentos, não pretende continuar executando o serviço.
O consórcio responsável por construir uma trincheira na avenida Cristóvão Colombo sob a Terceira Perimetral, em Porto Alegre, desistiu da obra. Formado pelas empresas EPT, Serenge e Serki, o consórcio comunicou que, mesmo com a previsão de retomada nos pagamentos, não pretende continuar executando o serviço.
A prefeitura espera que, com a aprovação do redirecionamento de R$ 115 milhões e a obtenção de empréstimo de R$ 120 milhões para as obras previstas para a Copa do Mundo de 2014 ainda não concluídas, as construtoras mudem de ideia. As vencedoras da licitação informam que não foram comunicadas sobre essa previsão.
O gerente técnico da EPT, Nicolau Ostrowski, diz que o consórcio está aberto ao diálogo. "Comunicamos a desistência porque se paralisou a obra por um ano e meio, os preços defasaram, e as equipes foram dispensadas, já que nenhuma empresa consegue manter a estrutura ficando sem recursos por todo esse tempo", relata. Ostrowski conta que, desde o início da gestão do prefeito Nelson Marchezan Júnior, o consórcio nunca foi chamado para conversar. Entretanto, se todo o serviço executado for pago, as empresas se dispõem a negociar a retomada do trabalho.
Um dos impasses é a defasagem dos preços acertados na época da licitação, há mais de cinco anos. "Nossa retomada depende de a prefeitura pagar o que é devido, haver a retomada das obras e os valores serem reajustados", pontua o gerente técnico da EPT, que estima a dívida em cerca de R$ 700 mil, entre serviços produzidos e já faturados e serviços executados e não medidos.
A prefeitura calcula que a dívida é de R$ 257 mil. A diferença, segundo Ostrowski, se deve à presença de serviços executados ainda não medidos.
A obra está 85% finalizada. Caso o consórcio mantenha sua decisão, o segundo colocado no processo licitatório será chamado - no caso, outro consórcio, formado pelas empresas DP Barros e Arvek. O terceiro colocado conta com as empresas Conpasul, Sogel, Cidade e Pelotense. O quarto e último é o consórcio formado pelas empresas Procon, CC Pavimentadora e Toniolo Busnello. Caso nenhuma licitada tenha interesse, a alternativa será realizar uma nova concorrência.
Com o redirecionamento dos R$ 115 milhões inicialmente previstos para a implantação de BRTs e a autorização por parte da Câmara de Vereadores de que a prefeitura capte R$ 120 milhões em empréstimos junto ao Banrisul, o município acredita que finalmente conseguirá terminar as obras previstas para estarem prontas até a Copa do Mundo de 2014. Além da trincheira, os recursos devem viabilizar obras como o corredor da avenida Tronco, da rua Voluntários da Pátria, da avenida João Pessoa e o prolongamento da avenida Severo Dullius, na região do Aeroporto Salgado Filho.
As obras da trincheira começaram em 2013, e a previsão inicial era de que estivessem concluídas em 2015. Os trabalhos foram paralisados por conta das dificuldades financeiras da prefeitura. 
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