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Opinião

- Publicada em 12 de Janeiro de 2018 às 17:19

O preço da impunidade

Recentemente, um acidente envolvendo um veículo Mercedes e um veículo Ecosport e que matou duas pessoas em São Paulo foi notícia nacional e logo de cara chama a atenção a hipótese de que a Mercedes estaria disputando um racha com outro veículo em alta velocidade. No entanto, as demais particularidades do acidente são igualmente perturbadoras. Veja-se: os dois motoristas estavam com suas respectivas carteiras cassadas, havia excesso de passageiros na Ecosport onde crianças não usavam cadeirinhas e estavam sentadas no colo de passageiras sem o cinto de segurança. Sendo todos os fatos confirmados, registraremos num único evento no mínimo seis infrações, tanto do condutor do veículo que estaria disputando um racha, quanto do veículo que estaria em velocidade regulamentar.
Recentemente, um acidente envolvendo um veículo Mercedes e um veículo Ecosport e que matou duas pessoas em São Paulo foi notícia nacional e logo de cara chama a atenção a hipótese de que a Mercedes estaria disputando um racha com outro veículo em alta velocidade. No entanto, as demais particularidades do acidente são igualmente perturbadoras. Veja-se: os dois motoristas estavam com suas respectivas carteiras cassadas, havia excesso de passageiros na Ecosport onde crianças não usavam cadeirinhas e estavam sentadas no colo de passageiras sem o cinto de segurança. Sendo todos os fatos confirmados, registraremos num único evento no mínimo seis infrações, tanto do condutor do veículo que estaria disputando um racha, quanto do veículo que estaria em velocidade regulamentar.
Por certo, tantas imprudências no trânsito são incentivadas pela falta de fiscalização da legislação pátria. Exceto sobre controle de velocidade, não há fiscalização de trânsito como em trechos de ultrapassagem proibida, abordagem de veículos a fim de verificar acomodação de passageiros e até mesmo carga transportada, condições do automóvel etc.
Não se pode virar as costas ao problema e a necessidade de aparelhagem dos agentes, bem como o ingresso de um maior contingente é medida que se impõe. Somente em nosso Estado é grande a quantidade de postos de Polícia Rodoviária que foram fechados nos últimos anos e a quantidade de tais postos antes mesmo desse fechamento já era bastante reduzida ou inexistente.
Afinal de contas, a quem interessa um setor público sem força de fiscalizar? Muito embora tenhamos a própria resposta, o fato é que a classe política que há anos nos governa não parece estar interessada em reverter esse quadro. Enquanto isso, famílias são vítimas da própria imprudência coletiva fomentada pela impunidade cotidiana.
Advogado
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