Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 05 de Janeiro de 2018 às 15:36

O mundo energético, nova geopolítica

Sabe-se que o petróleo era o grande formulador de políticas e estratégias mundiais conduzindo a países como o Estados Unidos da América (EUA) a ser um agente importante na política internacional e na geopolítica energética. Mas isso mudou. Assim como tivemos em 2007 uma revolução tecnológica, com o advento do Iphone, a internet de alta velocidade e o sistema de conexão simplificado, tivemos em 2009 a revolução do folhelho - shale gas e tight oil, nos EUA, com impacto global. Apesar do modelo dos EUA não poder ser replicado em outros países, por condições geológicas ou de marco regulatório, mudou o cenário dos combustíveis fósseis do mundo. Hoje vemos os EUA passar de importador a exportador de gás natural, Gás Liquefeito (GNL) e, possivelmente, exportador de petróleo nos próximos anos. Essa revolução fez com que um país preocupado com sua independência energética de petróleo e gás nos anos 1990 e 2000 e, por isso, agir mundialmente para garantir seus suprimentos de energia, passasse a ser independente energeticamente. Hoje, com a maior reserva de carvão do mundo (26 % do total), uma reserva enorme de gás e petróleo, com a ajuda dos seus vizinhos, Canadá e México, vira uma potência energética, que já exportava carvão (em 2017 exportou para Ucrânia) passa a exportar gás e, no futuro, petróleo. A atual produção de petróleo norte-americana, de 8,8 milhões de barris por dia, é maior que a do Iraque e Irã combinadas. Isso talvez explique a sua decisão de sair do acordo climático de Paris e a própria definição da capital de Israel, deixando ao mundo árabe o protagonismo nas negociações de paz. Os EUA devem influenciar a política de financiamento de projetos de energia no mundo, pois detêm papel importante no Banco Mundial e outros bancos multilaterais. Desejam que sejam abertas linhas de financiamento para combustíveis fósseis com uso de tecnologias limpas. Além disso, abrem a discussão pragmática no mundo da energia, abordando a necessidade de produzir energia de forma limpa e não discriminar os combustíveis fósseis, em especial o carvão, visto que o que importa para o meio ambiente são as menores emissões e não a fonte que gera a energia. Se os fósseis podem gerar energia com baixo carbono, porque não usá-los, visto que estão disponíveis no mundo todo, geram energia segura a baixo custo e criam desenvolvimento, emprego e renda, objetivos previstos na Agenda 2030 da ONU.
Sabe-se que o petróleo era o grande formulador de políticas e estratégias mundiais conduzindo a países como o Estados Unidos da América (EUA) a ser um agente importante na política internacional e na geopolítica energética. Mas isso mudou. Assim como tivemos em 2007 uma revolução tecnológica, com o advento do Iphone, a internet de alta velocidade e o sistema de conexão simplificado, tivemos em 2009 a revolução do folhelho - shale gas e tight oil, nos EUA, com impacto global. Apesar do modelo dos EUA não poder ser replicado em outros países, por condições geológicas ou de marco regulatório, mudou o cenário dos combustíveis fósseis do mundo. Hoje vemos os EUA passar de importador a exportador de gás natural, Gás Liquefeito (GNL) e, possivelmente, exportador de petróleo nos próximos anos. Essa revolução fez com que um país preocupado com sua independência energética de petróleo e gás nos anos 1990 e 2000 e, por isso, agir mundialmente para garantir seus suprimentos de energia, passasse a ser independente energeticamente. Hoje, com a maior reserva de carvão do mundo (26 % do total), uma reserva enorme de gás e petróleo, com a ajuda dos seus vizinhos, Canadá e México, vira uma potência energética, que já exportava carvão (em 2017 exportou para Ucrânia) passa a exportar gás e, no futuro, petróleo. A atual produção de petróleo norte-americana, de 8,8 milhões de barris por dia, é maior que a do Iraque e Irã combinadas. Isso talvez explique a sua decisão de sair do acordo climático de Paris e a própria definição da capital de Israel, deixando ao mundo árabe o protagonismo nas negociações de paz. Os EUA devem influenciar a política de financiamento de projetos de energia no mundo, pois detêm papel importante no Banco Mundial e outros bancos multilaterais. Desejam que sejam abertas linhas de financiamento para combustíveis fósseis com uso de tecnologias limpas. Além disso, abrem a discussão pragmática no mundo da energia, abordando a necessidade de produzir energia de forma limpa e não discriminar os combustíveis fósseis, em especial o carvão, visto que o que importa para o meio ambiente são as menores emissões e não a fonte que gera a energia. Se os fósseis podem gerar energia com baixo carbono, porque não usá-los, visto que estão disponíveis no mundo todo, geram energia segura a baixo custo e criam desenvolvimento, emprego e renda, objetivos previstos na Agenda 2030 da ONU.
Presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO