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Economia

- Publicada em 25 de Janeiro de 2018 às 16:27

Bolsas da Europa fecham sem direção única após reunião do BCE

Agência Estado
Os mercados acionários europeus fecharam sem direção única nesta quinta-feira, com os investidores avaliando a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e a coletiva de imprensa do presidente da instituição, Mario Draghi. O índice pan-europeu Stoxx-600 fechou em baixa de 0,50% (-2,22 pontos), aos 400,79 pontos.
Os mercados acionários europeus fecharam sem direção única nesta quinta-feira, com os investidores avaliando a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e a coletiva de imprensa do presidente da instituição, Mario Draghi. O índice pan-europeu Stoxx-600 fechou em baixa de 0,50% (-2,22 pontos), aos 400,79 pontos.
Como esperado pelo mercado, o BCE manteve os juros inalterados, assim como suas diretrizes para o programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês). Durante entrevista coletiva, Draghi comentou que o banco está comprometido com a contínua implementação do QE suave e que a ligação entre o programa e a inflação não foi discutida durante a reunião do BCE.
Além disso, Draghi ressaltou o compromisso de atingir a meta de inflação mais forte do que antes e disse achar que os juros devem permanecer no atual nível até "muito depois" do fim do QE. Para ele, os dados confirmam o ritmo robusto de crescimento econômico na zona do euro, enquanto o momento econômico continua sólido e em base ampla. Além disso, "a aceleração no emprego deve impulsionar o consumo privado", disse Draghi, o que sugere uma expectativa com pressões inflacionárias no futuro, fazendo com que o euro atingisse o maior valor desde 2014 em relação ao dólar.
Não à toa, os rendimentos dos títulos soberanos europeus também aceleraram os ganhos. O juro do Bund alemão de 10 anos subiu de 0,587% ontem para 0,610% hoje; o retorno do OAT francês de 10 anos avançou de 0,867% para 0,888%; e o yield do BTP italiano de 10 anos saltou de 1,913% para 1,960%.
No lado oposto, a expectativa de aperto dominou os mercados, embora Draghi tenha mantido o viés "dovish" (mais inclinado a estímulos) em seu discurso. Quem liderou as perdas nas praças europeias foi o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, que fechou em queda de 0,87%, aos 13.298,36 pontos. Já o índice CAC-40, da Bolsa de Paris, cedeu 0,25%, aos 5.481,21 pontos. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em baixa de 0,36%, aos 7.615,84 pontos. Entre as mineradoras, a Antofagasta caiu 1,17% e a Anglo American perdeu 0,21%.
Em Milão, o índice FTSE-MIB fechou em alta de 0,41%, aos 23.719,81 pontos, ajudado por bancos. O Intesa Sanpaolo subiu 1,30% e o Unicredit ganhou 2,20%. Já em Lisboa, o índice PSI-20 encerrou o pregão em alta de 0,25%, aos 5.766,67 pontos. O índice Ibex-35, de Madri, por sua vez, avançou 0,31%, aos 10.595,30 pontos.
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