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Economia

- Publicada em 18 de Janeiro de 2018 às 22:23

Banrisul libera R$ 1,5 bilhão para as MPEs

Mota (d) diz que o valor pode ser ampliado em caso de demanda

Mota (d) diz que o valor pode ser ampliado em caso de demanda


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Guilherme Daroit
Responsáveis por quase um terço dos empregos formais do Estado, as Micro e Pequenas Empresas (MPEs) poderão ter um fôlego nas suas contas. Pelo menos R$ 1,5 bilhão serão liberados pelo Banrisul em uma linha de crédito exclusiva aos cerca de 300 mil estabelecimentos com faturamento de até R$ 100 mil mensais do Rio Grande do Sul. O presidente do banco, Luiz Gonzaga Veras Mota, estima que, pelo efeito multiplicador, o retorno à economia gaúcha em emprego, consumo e impostos chegue ao dobro do total, cerca de R$ 3 bilhões.
Responsáveis por quase um terço dos empregos formais do Estado, as Micro e Pequenas Empresas (MPEs) poderão ter um fôlego nas suas contas. Pelo menos R$ 1,5 bilhão serão liberados pelo Banrisul em uma linha de crédito exclusiva aos cerca de 300 mil estabelecimentos com faturamento de até R$ 100 mil mensais do Rio Grande do Sul. O presidente do banco, Luiz Gonzaga Veras Mota, estima que, pelo efeito multiplicador, o retorno à economia gaúcha em emprego, consumo e impostos chegue ao dobro do total, cerca de R$ 3 bilhões.
"O banco atua na vanguarda. Com isso, gera renda, mantém empregos e cumpre seu papel de banco fomentador regional", disse Gonzaga, que afirma esperar a criação de 100 mil empregos com a medida - cálculo feito, grosso modo, a partir de um novo posto a cada três empresas. Dos 300 mil empreendimentos, metade já possui conta no Banrisul, segundo o banco - 100 mil delas com movimentações recorrentes.
Intitulado Crédito Simples Banrisul, o programa oferece empréstimos com juros a partir de 0,75% ao mês para clientes que atuam com a Vero (empresa de adquirência do Banrisul) e a partir de 1,5% para quem não é. "Evidente que há um chamamento para que se tornem nossos clientes", justificou Gonzaga sobre o modelo adotado. O presidente do banco ainda deixou em aberto o tamanho real do programa, alegando que a instituição tem espaço para ofertar um valor maior, caso haja demanda, o que não deverá ser problema. "Estamos ofertando uma linha com juros que não existem no mercado", argumenta Gonzaga.
O objetivo do banco é ofertar capital de giro aos pequenos empresários, além de possibilitar que substituam dívidas com juros mais altos, caso necessário. Como os empréstimos terão validade de 12 meses, com pagamento mensal apenas dos juros (o principal é quitado apenas no fim do período), a intenção é que "o dinheiro fique no caixa do empresário para que o seu negócio cresça", afirma Gonzaga.
Presente ao lançamento, o governador do Estado, José Ivo Sartori, declarou que foi surpreendido pela diretoria do Banrisul com a ideia do projeto. "Essa ocasião simboliza um novo momento que pode viver o Estado. A atitude do banco terá efeito positivo para toda a economia gaúcha", declarou Sartori.
O governador ainda aproveitou a ocasião para defender um novo pacto federativo, com participação maior dos municípios na distribuição dos recursos. "Esses créditos vão beneficiar a vida das comunidades, dos municípios, que é onde as pessoas moram", defendeu o governador, que deixou o evento sem falar com a imprensa. Sem fazer menção direta à Caixa Econômica Federal, que tem vice-presidentes indicados politicamente sob investigação por corrupção, Sartori ainda defendeu a escolha dos diretores do Banrisul. "Projetos como esse nos dão ainda mais convicção de que fizemos a escolha certa em colocar quadros técnicos na direção do banco", argumentou Sartori.
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