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Economia

- Publicada em 18 de Janeiro de 2018 às 19:09

'Reforma da Previdência será votada, a questão é quando', diz Meirelles

Agência Estado
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pediu nesta quinta-feira (18), que a reforma da Previdência seja aprovada o mais rápido possível e disse que adiar a proposta de emenda constitucional (PEC) para 2019 seria ruim para a economia por prolongar a incerteza.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pediu nesta quinta-feira (18), que a reforma da Previdência seja aprovada o mais rápido possível e disse que adiar a proposta de emenda constitucional (PEC) para 2019 seria ruim para a economia por prolongar a incerteza.
Apesar disso, Meirelles ponderou que a velocidade de tramitação da matéria é prerrogativa do Congresso. Ele evitou comentar se a reforma poderá ser adiada para depois das eleições se não houver votos suficientes na volta do recesso parlamentar, quando o governo pretende mandar a PEC ao plenário da Câmara.
"O que dizemos é que a reforma é fundamental, é importante e deve ser votada tão logo seja possível. O quando possível é decisão do comando do Congresso", disse o ministro a jornalistas após gravar entrevista dada ao programa Canal Livre, da Bandeirantes.
Meirelles frisou que deixar para o ano que vem uma reforma, que inevitavelmente terá que ser feita, prolonga a incerteza, o que não é bom para a economia. Da mesma forma, disse que é melhor tirar logo o tema do debate.
O ministro disse acreditar que a reforma será votada, mas a questão é "quando" isso vai acontecer. "Quanto mais cedo, melhor", declarou.
Ele comentou ainda que a possibilidade de o presidente Michel Temer (MDB) perder apoio de partidos que indicaram os quatro vice-presidentes da Caixa afastados de suas funções por suspeita de corrupção é uma "questão que não se coloca". "Estamos seguindo a lei de governança das estatais aprovada pelo Congresso. Acredito que essa questão não se coloca. Estamos seguindo estritamente a lei", disse o titular da Fazenda.
Meirelles reiterou também que só decide no fim de março ou no começo de abril se lança candidatura à Presidência da República. "Por enquanto, não penso nisso", garantiu o ministro, reafirmando seu foco em recolocar o País nos trilhos do crescimento econômico sustentável.
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