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Economia

- Publicada em 04 de Janeiro de 2018 às 17:16

Leilão do Tesouro limita queda e juros futuros encerram perto da estabilidade

Agência Estado
Os juros futuros fecharam a sessão regular perto da estabilidade, tanto nos contratos de vencimento curto quanto nos longos. Embora o ambiente global nesta quinta-feira (4) seja de apetite por ativos de risco, o recuo das taxas, sobretudo as de longo prazo, mais sensíveis ao quadro externo, foi limitado pelo leilão de papéis prefixados do Tesouro, com destaque para a oferta inédita de NTN-F 2029.
Os juros futuros fecharam a sessão regular perto da estabilidade, tanto nos contratos de vencimento curto quanto nos longos. Embora o ambiente global nesta quinta-feira (4) seja de apetite por ativos de risco, o recuo das taxas, sobretudo as de longo prazo, mais sensíveis ao quadro externo, foi limitado pelo leilão de papéis prefixados do Tesouro, com destaque para a oferta inédita de NTN-F 2029.
As taxas curtas até ensaiaram queda durante a sessão, mas chegaram ao fechamento dos negócios perto dos ajuste anteriores, uma vez que a agenda de indicadores foi fraca e não houve noticiário com potencial para mexer com as apostas para a Selic.
Ao término da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 estava em 6,770%, de 6,775% no ajuste de quarta. A taxa do DI para janeiro de 2020 passou de 7,92% para 7,93% e a do DI para janeiro de 2021, de 8,85% para 8,83%. A taxa do DI para janeiro de 2023 encerrou em 9,76%, de 9,75%.
As taxas longas terminaram a manhã em leve alta, pressionadas pelo leilão e, após a operação, passaram a oscilar perto dos ajustes de quarta, enquanto o dólar renovava mínimas e as bolsas aqui e em Nova Iorque, as máximas.
O Tesouro vendeu integralmente a oferta de 5 milhões de LTN e de 3,750 milhões de NTN-F, dos quais 3 milhões dos papéis para 1/1/2029. A oferta primária de títulos prefixados longos normalmente impõe pressão de alta aos DIs, uma vez que muitos investidores montam operações de proteção no mercado futuro contra o risco dos papéis.
À parte este fator técnico, profissionais da área de renda fixa afirmam que o clima é bastante favorável para a queda das taxas, dada a percepção de que as principais economias estão crescendo sem pressões inflacionárias, o que alimenta a expectativa de fluxo para mercados emergentes.
Nesta quinta, essa ideia foi endossada pelo o relatório da ADP, que mostrou que o setor privado dos Estados Unidos gerou 250 mil empregos em dezembro, acima das expectativas dos economistas de criação de 195 mil vagas. No Brasil, os dados de atividade e de inflação têm sido benignos, o que reforça a avaliação de manutenção da Selic em patamares historicamente baixos por muito tempo.
Nos demais ativos, as bolsas seguem no azul aqui e em Nova York, enquanto o dólar permanece com queda generalizada. Às 16h32, o dólar à vista reduzia ligeiramente as perdas, negociado novamente na casa dos R$ 3,23, aos R$ 3,2310 (-0,35%), e o Ibovespa, do mesmo modo, moderava o avanço, já de volta ao patamar dos 78 mil pontos, aos 78.838,33 pontos (+1,06%).
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