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Economia

- Publicada em 02 de Janeiro de 2018 às 19:36

Juros terminam em baixa, com alívio no dólar e cenário benigno para inflação

Agência Estado
A percepção ainda melhor do cenário de inflação e o retorno de fluxo para mercados emergentes, além da forte desvalorização do dólar, ditaram baixa aos juros futuros na primeira sessão de 2018. Nesta terça-feira (2), à tarde, as taxas intensificaram o ajuste, em linha com o movimento da moeda, encerrando perto das mínimas do dia. Também contribuiu a não confirmação de um downgrade na nota de crédito do País pela agência de classificação de risco Standard and Poor's no fim de 2017.
A percepção ainda melhor do cenário de inflação e o retorno de fluxo para mercados emergentes, além da forte desvalorização do dólar, ditaram baixa aos juros futuros na primeira sessão de 2018. Nesta terça-feira (2), à tarde, as taxas intensificaram o ajuste, em linha com o movimento da moeda, encerrando perto das mínimas do dia. Também contribuiu a não confirmação de um downgrade na nota de crédito do País pela agência de classificação de risco Standard and Poor's no fim de 2017.
"O cenário de inflação está melhor e o fluxo para emergentes, voltando", disse uma fonte da área de tesouraria de um banco. "A bandeira verde aumenta a chance de dois cortes de 0,25 ponto porcentual da Selic", emendou, ao comentar o possível impacto do anúncio feito na última sexta-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que libera os consumidores do pagamento de taxa adicional pela energia em janeiro. Em dezembro, vigorava a bandeira vermelha 1, que adiciona R$ 3,00 a cada 100 kWh.
Para Paulo Nepomuceno, estrategista de renda fixa da Coinvalores, a trajetória das taxas no dia é explicada em boa medida também pelo dólar, em queda forte no mundo. Há o impacto de dados de atividade positivos da zona do euro e na China na cotação. Ele acrescentou, porém, que o mercado devolve o movimento decorrente da cautela com a possibilidade de uma política monetária restritiva nos Estados Unidos e de um rebaixamento do Brasil.
"O mercado caminha para o consenso de que a política monetária dos EUA tende a ser apertada, mas não tão restritiva a ponto de estrangular o fluxo de capital para países emergentes, que necessitam dele para se financiar e crescer", disse ele. "No Brasil, o dólar também ganhou prêmio com a especulação envolvendo a S&P e como o downgrade não aconteceu, alguns players que haviam se posicionado (para o rebaixamento) acabam saindo daquela posição. Voltam ao cenário 'pé no chão', de inflação baixa e juros baixos", concluiu.
Ao término da sessão estendida, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro para janeiro de 2019 caía de 6,87% no ajuste de quinta-feira para 6,81%. A do DI para janeiro de 2020, de 8,07% para 7,93%. Os DIs para janeiro de 2021 e 2023 apontavam 8,88% e 9,79% ante 9,06% e 9,99%, respectivamente.
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