Parque da Redenção

Está na hora de a prefeitura da Capital esvaziar o lago principal da Redenção, oficialmente Parque Farroupilha, desde 1935. Para quem não sabe, ele é, de fato, um piscinão. O último prefeito que fez isso, esvaziar o lago principal, foi o engenheiro Telmo Thompson Flores. Milhares de peixes, na época, foram doados a várias instituições de caridade. (Jaime de Carli, Porto Alegre)

Continuam o escárnio, a sangria e o deboche com o dinheiro público; inobstante investigações jornalísticas. E as manchetes diárias sobre corrupção, desvio, excesso de funcionários fantasmas, cargos de confiança e mordomias. Sem a contrapartida de serviços e presença dos políticos nas assembleias e Congresso; projetos votados com celeridade, somente aqueles de interesse próprio da classe política e corporativista. Há muitos anos, estão fincados nos cargos de deputados e senadores. Alguns já passaram dos 75 e 80 anos de idade, deveriam ser aposentados para dar lugar aos mais novos e novas ideias. (Ramiro Nunes de Almeida Filho, representante comercial, Porto Alegre)

Sempre foi alertado que, sem controlar a natalidade, a solução para a Previdência Social e o progresso do País continuarão difíceis. Enquanto as classes A e B vêm optando por um pequeno número de filhos, o contrário ocorre com boa parte de quem não tem recursos para criar dignamente uma prole maior, com educação, saúde, abrigo e alimentos, no grau necessário ao seu normal desenvolvimento. Assim, ao desamparo, alguns aderem ao crime e outros, sem condições físicas ou mentais para trabalharem, recorrem à assistência social, sobrecarregando-a. Porém, e apesar do belo exemplo da China, na reforma da Previdência, o governo nada incluiu para atenuar esta grave causa do desequilíbrio. (Adelino Soares, advogado)

O contribuinte brasileiro vai bancar neste ano mais de R$ 2 bilhões com o pagamento do auxílio-moradia a autoridades e funcionários de alto escalão, cuja remuneração pode passar dos R$ 30 mil. Com o valor do benefício, seria possível construir mais de 43 mil casas populares, ao custo de R$ 50 mil cada, ou conceder Bolsa Família para 11 milhões de pessoas. Essas são as despesas previstas com o benefício para os Três Poderes, o Ministério Público e a Defensoria Pública, no âmbito federal, e para conselheiros dos Tribunais de Contas de estados e municípios, juízes, procuradores, promotores e defensores públicos estaduais. O total gasto em todo o País com o auxílio-moradia é ainda maior. Não estão computadas na conta as despesas dos estados com representantes do Legislativo e do Executivo locais. Os dados são de levantamento da Consultoria Legislativa do Senado. (Ricardo Bergamini, analista financeiro)