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Política

- Publicada em 14 de Dezembro de 2017 às 20:05

Economista analisa cenário com base em candidaturas

Para Marchet, retomada de investimentos depende de cenário político do próximo ano

Para Marchet, retomada de investimentos depende de cenário político do próximo ano


FREDY VIEIRA/JC
"Um dos pontos mais importantes a pensar quando se fala no presidente (da República, na próxima eleição) é quem ele conseguiria ter como equipe econômica", sustenta o economista Fernando Marchet, vice-presidente da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), em almoço da entidade nesta quinta-feira.
"Um dos pontos mais importantes a pensar quando se fala no presidente (da República, na próxima eleição) é quem ele conseguiria ter como equipe econômica", sustenta o economista Fernando Marchet, vice-presidente da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), em almoço da entidade nesta quinta-feira.
A análise foi feita com base nos prováveis candidatos ao Palácio do Planalto em 2018, e as indicações que já fizeram - ou não - para o comando da equipe econômica. "Um pouco da melhora na expectativa de investimentos que estamos vivendo é fruto do (Henrique) Meirelles (PSD)", avalia.
Marchet entende que um nome como Ciro Gomes (PDT), que já se apresenta como pré-candidato - mas ainda não indicou quem seria o possível ministro da Fazenda -, pode trazer "momentos de volatilidade do dólar e muita instabilidade, medo sobre as questões de investimento".
Por outro lado, uma candidatura como a do governador de São Paulo, Geraldo Alkmin (PSDB) - tendo como possível indicado para a Fazenda o economista Roberto Giannetti -, teria visão de necessidade do controle da inflação, o que transmite credibilidade aos investidores.
Ainda assim, Marchet avalia que as indecisões no cenário para o próximo ano podem atrasar um pouco a retomada efetiva do crescimento. "Enquanto não se tem uma clareza sobre quem vai estar pontuando em uma pesquisa crível, existe muita postergação de investimento", diz ele.
No almoço, a presidente da Federasul, Simone Leite (PP), foi questionada sobre a intenção de se candidatar novamente no próximo ano - em 2014, ela concorreu a uma vaga ao Senado. "Acredito que não precisa ter mandato para influenciar, mas o mandato para tomar as decisões necessárias", aponta. Simone não descartou a possibilidade de se colocar à disposição de uma candidatura "em prol de um grande projeto para o Estado", contudo diz que é cedo para confirmar essa possibilidade.
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