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Opinião

- Publicada em 15 de Dezembro de 2017 às 15:31

Quem não tem competência não se estabelece

O título do artigo é uma expressão antiga, conhecida, que carrega uma grande verdade. Em qualquer setor da nossa sociedade o que deveria prevalecer sempre é a competência. No setor privado, num contexto competitivo, isso é vital e há variáveis capazes de mensurá-la pelos resultados alcançados. E essa expressão na política?
O título do artigo é uma expressão antiga, conhecida, que carrega uma grande verdade. Em qualquer setor da nossa sociedade o que deveria prevalecer sempre é a competência. No setor privado, num contexto competitivo, isso é vital e há variáveis capazes de mensurá-la pelos resultados alcançados. E essa expressão na política?
Quando se elege mandatários no País, nos estados e nos municípios o que o cidadão que vota e espera é, pelo menos, um mínimo de competência para que as gestões tragam melhorias no seu dia a dia, em ações prioritárias de retornos a curtíssimo, curto, médio e longo prazos, decorrentes de planejamento competente. Na verdade, é direito do cidadão, que paga elevados impostos, exigir o máximo de competência de quem elege, mas nos dias atuais, dada a qualificação de muitos dos eleitos e suas gestões ruins, um mínimo de competência, por enquanto, seria confortador (a que ponto chegamos, não é mesmo?)
No setor privado a falta de competência resulta em demissão. Na política, um eleito não pode ser demitido por ser incompetente, a não ser que cometa crime que implique em cassação. Então, infelizmente, resta ao cidadão, em muitos casos, conviver e sofrer com as consequências dessa incompetência até a próxima eleição, sem garantia, no entanto, de que o próximo eleito será melhor.
O problema na política é que muitos candidatos que não têm competência se estabelecem, desafiando essa expressão antiga mencionada no título. E, pior, muitos são eleitos. Portanto, cabe ao eleitor consciente procurar, de alguma forma, identificá-los nas campanhas eleitorais, começando por não se deixar enganar pelas "belas maquiagens" do marketing político de partidos e candidatos nessas épocas.
Talvez assim o cidadão não tenha a frustração de conviver com eleitos que reconhecem publicamente sua incompetência afirmando que aquilo que administram está um caos.
Administrador de empresas 
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