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- Publicada em 28 de Dezembro de 2017 às 22:17

Lixões incomodam moradores da Zona Sul de Porto Alegre

DMLU alega ter feito limpeza, mas entulhos seguiam acumulados na Tamandaré

DMLU alega ter feito limpeza, mas entulhos seguiam acumulados na Tamandaré


CLAITON DORNELLES /JC
Igor Natusch
Os moradores dos bairros Cristal e Camaquã, na Zona Sul de Porto Alegre, têm convivido de forma frequente com os problemas causados pelo descarte irregular de resíduos. Dois terrenos próximos um do outro, nas ruas Coronel Claudino e Tamandaré, foram transformados em lixões, causando mau cheiro e atraindo ratos e insetos. Após uma primeira visita da reportagem do Jornal do Comércio aos locais, no dia 26 de dezembro, funcionários do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) removeram boa parte do lixo acumulado na área. Na quinta-feira, porém, novas remessas irregulares já haviam sido descarregadas, e a sujeira continuava tomando conta das duas áreas.
Os moradores dos bairros Cristal e Camaquã, na Zona Sul de Porto Alegre, têm convivido de forma frequente com os problemas causados pelo descarte irregular de resíduos. Dois terrenos próximos um do outro, nas ruas Coronel Claudino e Tamandaré, foram transformados em lixões, causando mau cheiro e atraindo ratos e insetos. Após uma primeira visita da reportagem do Jornal do Comércio aos locais, no dia 26 de dezembro, funcionários do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) removeram boa parte do lixo acumulado na área. Na quinta-feira, porém, novas remessas irregulares já haviam sido descarregadas, e a sujeira continuava tomando conta das duas áreas.
O terreno da Tamandaré é parcialmente delimitado por um muro, mas diferentes trechos foram derrubados com o passar do tempo, permitindo a entrada sem maiores dificuldades. Todo tipo de entulho pode ser encontrado no local, desde caliça e restos de concreto até sofás, pneus e eletrodomésticos.
De acordo com um morador da rua, que preferiu não ser identificado, o despejo ocorre quase diariamente, sempre à noite. "Alguns, pelo jeito, vêm de longe para jogar lixo aqui. Aparecem de caminhão, caminhonete, picape", enumera. A remoção do entulho pela prefeitura, diz ele, é pouco frequente. "Faz, pelo menos, dois meses que a retroescavadeira não passa por aqui", denuncia. O descarte de animais mortos, alguns de grande porte, também seria algo rotineiro.
Já na área da Coronel Claudino, próxima à avenida Icaraí, o acúmulo de resíduos diminuiu bastante entre as duas observações. Ainda assim, uma quantidade considerável de lixo era visível na tarde desta quinta-feira, incluindo sacos de lixo rasgados, papelão e até um urso de pelúcia, abandonado em meio aos detritos. A situação é mais grave na medida em que alagamentos são frequentes no local, que sofre influência das cheias no arroio Cavalhada. Segundo moradores próximos, o terreno é alvo de descarte irregular há mais de uma década, e as tubulações construídas para diminuir o impacto das chuvas acabam tendo pouco efeito, pois enchem de sujeira a cada enxurrada.
De acordo com o DMLU, os terrenos são do Departamento Municipal de Habitação (Demhab) e estão destinados à construção de unidades habitacionais para famílias atingidas pelas obras do Programa Integrado Socioambiental (Pisa). "No caso do imóvel localizado na rua Tamandaré, foi feito o fechamento do local, mas alguns infratores derrubaram o muro para facilitar o acesso de caminhões que depositam materiais ali irregularmente", afirma o órgão, em resposta escrita à reportagem.
O texto garante que a limpeza da calçada em frente ao terreno na Tamandaré é feita duas vezes por semana. Já a manutenção da parte interna, onde se acumula a maior parte dos entulhos, ocorre a cada 15 dias e está programada para o dia 9 de janeiro. Quanto ao foco de lixo na Coronel Claudino, o DMLU afirma ter feito a limpeza no dia 26, removendo em torno de duas toneladas de lixo.
"Reforçamos, ainda, que a situação registrada pela reportagem ocorre em função do não cumprimento das regras de asseio público, definidas no Código Municipal de Limpeza Urbana. Assim, solicitamos que a população colabore com o Serviço de Fiscalização do DMLU. O telefone 156 está disponível para denúncias ou informações que auxiliem na identificação de infratores", conclui a nota.
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