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- Publicada em 27 de Dezembro de 2017 às 21:35

Litoral se prepara para início da alta temporada

No balneário do Cassino, em Rio Grande, secretário promete manter a 'tradição de veraneio seguro'

No balneário do Cassino, em Rio Grande, secretário promete manter a 'tradição de veraneio seguro'


/FREDY VIEIRA/JC
Igor Natusch
A presença de banhistas multiplica a população de vários municípios do litoral do Rio Grande do Sul durante os meses de veraneio. Tramandaí, por exemplo, passa dos cerca de 50 mil moradores usuais para quase 300 mil no auge da temporada, enquanto Xangri-lá salta de 15 mil para 120 mil, e o balneário do Cassino, no município de Rio Grande, vai de 45 mil para até 200 mil pessoas em datas como o Carnaval e a Festa de Iemanjá.
A presença de banhistas multiplica a população de vários municípios do litoral do Rio Grande do Sul durante os meses de veraneio. Tramandaí, por exemplo, passa dos cerca de 50 mil moradores usuais para quase 300 mil no auge da temporada, enquanto Xangri-lá salta de 15 mil para 120 mil, e o balneário do Cassino, no município de Rio Grande, vai de 45 mil para até 200 mil pessoas em datas como o Carnaval e a Festa de Iemanjá.
Poucos dias antes das comemorações de virada de ano, que marcam o início da alta temporada no litoral gaúcho, as administrações municipais correm para os preparativos finais - e ainda enfrentam algumas incertezas, em especial, na diminuição do número de salva-vidas associados à Operação Golfinho.
O titular da Secretaria de Município do Cassino, Miguel Satt, explica que, até o momento, um total de 12 guaritas estão em funcionamento na beira da praia. "Nos últimos anos, vinha se mantendo em 18. No pico, há cerca de dez anos, chegaram a ser 24", afirma. No decorrer do fim de semana, mais três unidades devem receber salva-vidas, totalizando os 15 postos que devem funcionar até o fim do veraneio - número abaixo do registrado no ano passado.
Prefeito de Xangri-lá e presidente da Associação dos Municípios do Litoral Norte (Amlinorte), Cilon Rodrigues da Silveira reuniu-se, no mês de novembro, com o gabinete do vice-governador, José Paulo Cairoli, responsável pela Operação Verão na esfera estadual. Na ocasião, houve a garantia de que o efetivo, tanto para policiamento quanto de salva-vidas, seria preservado. O prefeito de Tramandaí, Luiz Carlos Gauto, também manifestou preocupação com a dificuldade de preencher plenamente os postos na orla. Procurado pelo Jornal do Comércio, o Corpo de Bombeiros designou um responsável para esclarecer a questão, que está em viagem e não foi localizado por telefone até o fechamento desta edição.
Responsável pelo Comando Regional de Polícia Ostensiva do Litoral (CRPO Litoral), com sede em Osório, o coronel Ricardo Fraga Cardoso garante que não há redução do efetivo da Brigada Militar destinado ao policiamento ostensivo na orla. "Damos ênfase aos municípios com maior circulação de pessoas, mas o policiamento está dentro do planejado. O temor (de falta de efetivo) não se justifica."
Embora não divulgue, por questões estratégicas, o número de servidores envolvidos na operação, Cardoso enfatiza que atividades como abordagem de veículos, patrulhas especiais e blitze da operação Balada Segura estão garantidas nos 25 municípios de abrangência do CRPO Litoral. Do total de 118 viaturas entregues esta semana para órgãos de segurança, sete serão destinadas para atender ao Litoral, em caráter permanente.
O coronel pede ajuda dos banhistas para alimentar as forças policiais com informações que ajudem a prevenir atividades criminosas. "Sabemos que a comunidade se organiza em grupos de WhatsApp para denunciar atividades suspeitas, por exemplo. Essa contribuição é muito importante e nos permite atuar com maior eficiência."
No que se refere à infraestrutura, Luiz Carlos Gauto diz que Tramandaí terá reforço na limpeza urbana entre dezembro e abril, com 45 servidores temporários e aumento de cinco para 11 caminhões de coleta de lixo. Também foram realizados reparos na orla, com a colocação de banheiros químicos e a instalação de esteiras para cadeirantes. Uma das preocupações, porém, é a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, que atende também as cidades de Imbé, Cidreira e Pinhal. Segundo o prefeito, há um passivo de R$ 4,61 milhões não repassados pelo governo gaúcho para o sistema de saúde do município. "Ainda assim, vamos aumentar o número de médicos e técnicos na UPA para o período de veraneio", garante Gauto.
No Litoral Sul, a praia do Cassino terá, a partir deste ano, a ciclovia na avenida Atlântica, com extensão de três quilômetros, além de melhorias na pavimentação de vias importantes para o acesso à praia. A manutenção dos canais drenantes, segundo o secretário Miguel Satt, também está garantida. "Além de ser um espaço consagrado para atividades esportivas, como os esportes náuticos e as caminhadas, a tradição do Cassino é ser um local de veraneio seguro, sem incidência de crimes graves. Isso será mantido, o veranista pode ficar tranquilo", garante.
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