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Economia

- Publicada em 29 de Dezembro de 2017 às 19:32

Petróleo fecha em alta refletindo dados de produção e estoque dos EUA

Estadão Conteúdo
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (29), com o WTI atingindo o maior nível desde junho de 2015, ainda influenciados pelo relatório de estoques do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que mostrou queda no volume estocado de petróleo na semana passada.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (29), com o WTI atingindo o maior nível desde junho de 2015, ainda influenciados pelo relatório de estoques do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que mostrou queda no volume estocado de petróleo na semana passada.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro subiu 0,97%, a US$ 60,42 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo tipo Brent avançou 1,07%, a US$ 66,87. No ano, o WTI apresentou ganho de 12,47% e o Brent teve alta de 17,68%.
Na última sessão de 2017, os preços do petróleo voltaram a subir, após os investidores serem tranquilizados pelo excesso global da commodity cada vez menor, além da diminuição dos estoques da commodity, como informou o DoE na quinta-feira.
De acordo com o departamento, o volume estocado de óleo cru nos EUA caiu para o nível mais baixo desde outubro de 2015 na semana encerrada em 22 de dezembro, apresentando o sexto recuo semanal consecutivo. "A tendência do estoque de petróleo tem sido muito otimista para os preços. Suspeito que esse ritmo será mantido no início do ano", comentou o consultor do ION Energy Group, Kyle Cooper.
Em novembro, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e um grupo de outros dez grandes produtores de fora do cartel, incluindo a Rússia, concordaram em estender um acordo para reduzir a oferta da commodity até dezembro de 2018. O acordo original, firmado no fim de 2016, estimulou uma manifestação no mercado de petróleo no segundo semestre deste ano.
Os dados do DoE também mostraram que a produção de petróleo dos EUA viu sua primeira queda semanal desde outubro, diminuindo em 35 mil barris por dia após ter atingido um nível recorde na semana anterior. O número ajudou a aliviar algumas preocupações sobre um aumento na produção de óleo de xisto, o que prejudicaria a recuperação do mercado de petróleo.
Enquanto isso, o crescimento econômico global aumentou as expectativas quanto à demanda por petróleo. A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê que a demanda aumentou 1,5 milhão de barris por dia neste ano e subirá ainda mais em 2019 em 1,3 milhão de barris por dia. "As economias parecem estar em boa forma e a demanda está em um nível decente", comentou Cooper. 
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