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Economia

- Publicada em 20 de Dezembro de 2017 às 13:15

Leilão de energia surpreende e gera R$ 13,9 bilhões de investimento em usinas

O leilão de geração de energia desta quarta-feira (20) surpreendeu pela demanda acima do esperado e terminou com uma previsão de investimentos de R$ 13,94 bilhões em novas usinas. Foram contratados 2,93 gigawatts, que serão entregues a partir de 2023.
O leilão de geração de energia desta quarta-feira (20) surpreendeu pela demanda acima do esperado e terminou com uma previsão de investimentos de R$ 13,94 bilhões em novas usinas. Foram contratados 2,93 gigawatts, que serão entregues a partir de 2023.
O maior volume foi de usinas térmicas movidas a gás natural -fonte considerada necessária para cobrir a intermitência de renováveis como solar e eólica. Foi contratada uma garantia física de 1,96 gigawatt da fonte, 67% do total. Como já esperado pelo mercado, a fonte eólica também teve destaque e respondeu por 26% da garantia física total e por 49 dos 63 empreendimentos contratados.
A fonte também chamou a atenção pela forte queda de preço: o valor inicial, de R$ 276 por megawatt-hora, chegou a um patamar recorde de R$ 98,62. O preço atingido pelos projetos eólicos no último certame, de segunda-feira (18), já havia surpreendido o mercado -o valor de contratação chegara a R$ 108. Nesta concorrência, caiu ainda mais.
Os demais empreendimentos foram de usinas térmicas a biomassa e pequenas hidrelétricas. O deságio médio do leilão foi de 38,7%, uma economia de R$ 68,46 bilhões. Os dois leilões de contratação de novas usinas desta semana representam uma retomada de novos projetos de geração, após quase dois anos sem leilões devido à queda do consumo de energia elétrica.
No primeiro certame desta semana, foram contratados 228,7 megawatts médios de garantia física, com investimentos de R$ 4,3 bilhões até 2021, data de entrega dos empreendimentos. A fonte solar predominou no primeiro certame, com 20 dos 25 projetos vencedores.
O mercado já esperava que este segundo leilão tivesse uma procura maior. O motivo é o prazo de entrega mais longo das usinas -até 2023, a expectativa é que o consumo de energia no país já tenha se recuperado e haja mais demanda.
Folhapress
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