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Economia

- Publicada em 19 de Dezembro de 2017 às 18:52

Ibovespa recua 0,60% com bolsas de Nova Iorque e cautela com cenário doméstico

Agência Estado
Depois de dois pregões consecutivos de ganhos, o Índice Bovespa perdeu fôlego nesta terça-feira (19), e fechou com baixa moderada, de 0,60%, aos 72.680,36 pontos. O viés negativo, que se estendeu por praticamente todo o pregão, refletiu a influência negativa das bolsas de Nova Iorque e um desconforto com o noticiário doméstico, que gerou temores de rebaixamento do rating brasileiro e aumento de impostos. O volume financeiro foi fraco, totalizando R$ 6,8 bilhões, bem abaixo da média diária de dezembro, de R$ 11,5 bilhões.
Depois de dois pregões consecutivos de ganhos, o Índice Bovespa perdeu fôlego nesta terça-feira (19), e fechou com baixa moderada, de 0,60%, aos 72.680,36 pontos. O viés negativo, que se estendeu por praticamente todo o pregão, refletiu a influência negativa das bolsas de Nova Iorque e um desconforto com o noticiário doméstico, que gerou temores de rebaixamento do rating brasileiro e aumento de impostos. O volume financeiro foi fraco, totalizando R$ 6,8 bilhões, bem abaixo da média diária de dezembro, de R$ 11,5 bilhões.
Um dos principais destaques do dia foi a repercussão da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski de suspender a medida provisória que adia pelo prazo de um ano os reajustes dos servidores públicos inicialmente previstos para 2018. A MP também aumenta a contribuição previdenciária dos servidores que ganham mais de R$ 5,5 mil. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o governo poderá ter de adotar "medidas compensatórias" caso prevaleça a decisão de Lewandowski. A suspensão da MP representa um impacto estimado em R$ 6,6 bilhões para os cofres públicos.
"É terrível (a decisão de suspender os efeitos da MP). Essas e outras atitudes, como a liberação dos excedentes da arrecadação, criam uma preocupação com o cumprimento da meta fiscal para 2018", disse Pedro Galdi, analista da Magliano. "Se nada for feito, toda a evolução da economia que tivemos em 2017 será devolvida", afirmou.
Entre as diversas declarações dadas nesta terça, Henrique Meirelles também admitiu que existe risco de o Brasil sofrer um novo rebaixamento pelas agências de classificação de risco antes de fevereiro, data marcada para a votação da reforma da Previdência. Segundo ele, o risco de rebaixamento é real. O ministro disse que vai conversar nesta quinta-feira com os representantes das agências de rating.
"O risco de rebaixamento e de aumento de impostos gerou mal estar no mercado e contribuiu para aprofundar as perdas do Ibovespa à tarde. Mas o sinal negativo veio mesmo da combinação entre as quedas em Nova Iorque e o desânimo geral entre os investidores com o cenário doméstico", disse um operador.
Na análise por ações, as quedas mais significativas foram as do setor financeiro, que na segunda-feira haviam se destacado em alta. Banco do Brasil ON devolveu parte dos ganhos da véspera e terminou o dia em baixa de 0,58%, enquanto Itaú Unibanco PN perdeu 0,56%. As ações da Petrobras também sofreram correção e caíram 0,51% (ON) e 0,53% (PN), apesar da alta dos preços do petróleo. Já Vale ON ficou praticamente estável (+0,03%).
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