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Economia

- Publicada em 14 de Dezembro de 2017 às 19:08

Ibovespa cai 0,67% com adiamento de reforma da Previdência

Agência Estado
A bolsa brasileira teve nesta quinta-feira (14), seu segundo dia seguido de queda, apoiada no ceticismo do mercado em relação à reforma da Previdência. Pesaram no humor dos investidores o receio de incapacidade do governo de aprovar a reforma em um ano eleitoral e o risco de que o País sofra um downgrade nos próximos meses. A falta de coesão entre líderes da base do governo foi outro fator de mal-estar nos negócios, segundo relataram profissionais de renda variável. Em contrapartida, o mercado conservou a expectativa de que uma eventual condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no julgamento de janeiro possa mudar o quadro eleitoral em 2018, beneficiando um candidato com discurso reformista.
A bolsa brasileira teve nesta quinta-feira (14), seu segundo dia seguido de queda, apoiada no ceticismo do mercado em relação à reforma da Previdência. Pesaram no humor dos investidores o receio de incapacidade do governo de aprovar a reforma em um ano eleitoral e o risco de que o País sofra um downgrade nos próximos meses. A falta de coesão entre líderes da base do governo foi outro fator de mal-estar nos negócios, segundo relataram profissionais de renda variável. Em contrapartida, o mercado conservou a expectativa de que uma eventual condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no julgamento de janeiro possa mudar o quadro eleitoral em 2018, beneficiando um candidato com discurso reformista.
O Índice Bovespa chegou a cair 1,30% pela manhã, enfrentou instabilidade à tarde e terminou o pregão em baixa de 0,67%, aos 72.428,93 pontos. Os negócios com ações na B3 totalizaram R$ 12,7 bilhões, volume superior à média dos últimos dias.
A bolsa já iniciou o dia em terreno negativo, repercutindo a informação dada na véspera pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), sobre o adiamento da votação da Previdência para fevereiro. A informação foi confirmada nesta quinta à tarde pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Pouco depois, a agência de rating Moody's afirmou em nota que a postergação é "fator de crédito negativo" para o País, por indicar falta de apoio político para a proposta em um ano de eleição presidencial.
O Ibovespa, que operava em leve queda no início da tarde, acelerou pontualmente o ritmo após as manifestações de Maia e da Moody's. "O adiamento da reforma para fevereiro tira de cena temporariamente aquele que vinha sendo o principal 'driver' do mercado. De certa forma a possibilidade de um downgrade acaba assumindo parte desse papel do mercado no curto prazo", disse Luiz Roberto Monteiro, operador da Renascença Corretora. Outro importante "driver" apontado no mercado será o julgamento de Lula pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (marcado para 24 de janeiro) e seus desdobramentos.
Na análise por ações, foram destaque as do setor bancário, com Itaú Unibanco PN (-1,58%) e Bradesco ON (-0,98%) à frente. Os papéis da Petrobras chegaram a acompanhar a alta dos preços do petróleo no período da tarde, mas perderam fôlego e terminaram o dia com baixas de 0,82% (ON) e 1,12% (PN). A nova alta do dólar, por outro lado, favoreceu papéis de empresas exportadoras como Fibria ON (+2,09%), JBS ON (+1,04%) e Braskem PNA (+0,85%).
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