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Economia

- Publicada em 14 de Dezembro de 2017 às 22:17

Federasul vê riscos à reforma em ano eleitoral

Simone diz que Estado está com perfil hostil ao empreendedorismo

Simone diz que Estado está com perfil hostil ao empreendedorismo


/FREDY VIEIRA/JC
Jefferson Klein
Considerada como fundamental pela Federasul, o fato de a votação da reforma da Previdência no Congresso nacional ter ficado para 2018 gera apreensão na presidente da entidade, Simone Leite. Apesar da expectativa de que a matéria seja apreciada em fevereiro, a empresária receia que, por se tratar de um tema polêmico, em um ano eleitoral, o assunto possa ser postergado.
Considerada como fundamental pela Federasul, o fato de a votação da reforma da Previdência no Congresso nacional ter ficado para 2018 gera apreensão na presidente da entidade, Simone Leite. Apesar da expectativa de que a matéria seja apreciada em fevereiro, a empresária receia que, por se tratar de um tema polêmico, em um ano eleitoral, o assunto possa ser postergado.
Simone vê a reforma da Previdência como essencial para o ajuste fiscal e para o equilíbrio entre os setores público e privado. "O que temos hoje não são direitos adquiridos, mas privilégios adquiridos", afirma. A não aprovação da reforma, de acordo com a Federasul, impactaria no aumento dos juros e colocaria em xeque a condução da política monetária. Por outro lado, se for aprovada a medida, seria possível retomar a sustentabilidade macroeconômica.
Quanto à reforma trabalhista, Simone diz que a Federasul está vigilante no sentido de observar os movimentos do Poder Judiciário. "O Judiciário não é o Legislativo, o juiz que entender que não está correta (a reforma) deve se candidatar e fazer as leis do nosso País", enfatiza a dirigente. Simone reitera que é preciso que se cumpram as normas aprovadas.
A empresária apresentou, nesta quinta-feira, um balanço deste ano e as perspectivas da Federasul para 2018. Na ocasião, a presidente reclamou que o Rio Grande do Sul tem apresentado um perfil hostil ao empreendedorismo. Simone cita como exemplo as dificuldades do porto do Rio Grande, com a limitação com o calado, que faz com que os terminais catarinenses atraiam cargas gaúchas.
Entre as expectativas da entidade estão a retomada do nível de emprego a partir do segundo semestre, seguida de recuperação de renda dos trabalhadores. "Mas será uma evolução lenta, que só irá gerar melhores frutos em 2018", avaliou o vice-presidente regional da Federasul, Fernando Marchet. Quanto à taxa Selic, a Federasul projeta, para o próximo ano, uma redução do atual patamar de 7% para 6,75% ainda no primeiro semestre.
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