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Economia

- Publicada em 06 de Dezembro de 2017 às 10:23

Em caravana no Rio, Lula diz que problema do Brasil não é a Previdência

"Se o povo não tem dinheiro para comprar, por que as empresas vão produzir, empregar?", disse Lula

"Se o povo não tem dinheiro para comprar, por que as empresas vão produzir, empregar?", disse Lula


DOUGLAS MAGNO/AFP/JC
Agência Estado
O ex-presidente Luis Ignácio Lula da Silva afirmou na manhã desta quarta-feira (6) em Campos (RJ), durante entrevista à rádio Continental AM, que o maior problema do País hoje não é a Previdência, como sustenta o governo do presidente Michel Temer, que luta para aprovar a medida na Câmara dos Deputados antes do fim deste ano. O petista está realizando essa semana mais uma etapa de sua caravana, agora no Rio de Janeiro.
O ex-presidente Luis Ignácio Lula da Silva afirmou na manhã desta quarta-feira (6) em Campos (RJ), durante entrevista à rádio Continental AM, que o maior problema do País hoje não é a Previdência, como sustenta o governo do presidente Michel Temer, que luta para aprovar a medida na Câmara dos Deputados antes do fim deste ano. O petista está realizando essa semana mais uma etapa de sua caravana, agora no Rio de Janeiro.
"Acho que o PT tem a clareza que minha volta à Presidência (da República) pode fazer com que o povo volte a sonhar, porque não é possível que alguém ache que o maior problema do Brasil é a Previdência", disse ele. Segundo o petista, em sua gestão no governo federal, quando se criava empregos e os salários aumentavam todos os anos, "a Previdência era superavitária".
Para o ex-presidente da República, virtual candidato às eleições gerais do ano que vem, "se o povo não tem dinheiro para comprar, por que as empresas vão produzir, empregar?" No seu entender, as duas coisas caminham juntas, portanto, só haverá produção se houver consumo. "O Brasil tem um mercado de 207 milhões de pessoas. Gente ansiosa pra comprar, mas que hoje não tem dinheiro. Se tiver produtos a preços compatíveis, as pessoas vão comprar."
Na entrevista, Lula disse ainda que ficou oito anos na Presidência e não aumentou o gás de cozinha uma única vez. E continuou: "O Temer, em sete meses, já aumentou 68%. Tem lugar do País onde o gás já está custando R$ 105. É um produto da cesta básica. Não pode ser aumentado desse jeito."
Em outro trecho, ele destaca: "Dizem que o mercado é meu adversário, mas os empresários ganharam dinheiro no meu governo. O mercado precisa aprender a viver com o trabalho da nação." E volta a criticar o presidente Michel Temer, ao dizer que "nenhum presidente que tivesse sido eleito com 99% dos votos teria a desfaçatez para fazer o que Temer está fazendo, entregando para o golpe algo com que o povo jamais concordaria".
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