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Empresas & Negócios

- Publicada em 26 de Dezembro de 2017 às 16:58

Startups ampliam as formas de pagamento

Ferramenta permite receber e enviar pagamentos de graça pelo celular

Ferramenta permite receber e enviar pagamentos de graça pelo celular


/ANDRESSA FREITAS/DIVULGAÇÃO/JC
Pequenas empresas e profissionais autônomos estão tendo acesso a mais opções para receber via cartão sem ter que pagar pelo aluguel de máquinas de pagamento. Mais de 100 companhias de tecnologia oferecem hoje aplicativos e ferramentas de pagamento por smartphone, buscando atender a um público que não é prioridade para grandes empresas do ramo, como Cielo, Rede e Getnet, afirma Boanerges Ramos Freire, sócio da consultoria Boanerges & Cia. "A oferta para pequenos empresários não era adequada, era limitada, insuficiente, cara, muitas empresas ficavam quase à margem disso."
Pequenas empresas e profissionais autônomos estão tendo acesso a mais opções para receber via cartão sem ter que pagar pelo aluguel de máquinas de pagamento. Mais de 100 companhias de tecnologia oferecem hoje aplicativos e ferramentas de pagamento por smartphone, buscando atender a um público que não é prioridade para grandes empresas do ramo, como Cielo, Rede e Getnet, afirma Boanerges Ramos Freire, sócio da consultoria Boanerges & Cia. "A oferta para pequenos empresários não era adequada, era limitada, insuficiente, cara, muitas empresas ficavam quase à margem disso."
A variedade e a funcionalidade dos novos métodos oferecidos são grandes. O PicPay, por exemplo, permite que o pagamento seja feito pelo cliente a partir de seu smartphone, caso ele tenha o número de seu cartão cadastrado e o empreendedor use o serviço. Ele ainda permite que trabalhadores autônomos ofereçam a opção de parcelamento aos clientes. Para isso, é cobrada uma taxa de 4,8% sobre o valor recebido.
Outros aplicativos, como Conta.Mobi, Moneto e Iugu, permitem ao empreendedor gerar links de pagamento, a serem enviados por e-mail ou
WhatsApp. O cliente que recebe o link coloca os dados de seu cartão e paga como em uma loja virtual, sem necessidade de gerar boletos. Também há empresas como Mercado Pago (da argentina Mercado Livre) e PagSeguro (que pertence ao UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha) que apostam em conectar novos modelos de maquininhas a smartphones de pequenos empreendedores.
A diferença em relação aos competidores tradicionais é que, em vez de alugar os aparelhos, pagando uma taxa mensal, o pequeno empreendedor os compra. João Banzato, gerente de mobile do Mercado Pago, diz que o público-alvo é formado por empresários que estão começando ou que trabalham por conta própria, como pintores ou ambulantes que vendem na praia.
David Kallas, professor de empreendedorismo do Insper, recomenda que o empresário analise as taxas cobradas pelas empresas na hora de decidir por um serviço. Ele recomenda buscar informações sobre garantias de recebimento para o empresário caso a empresa de pagamentos tenha problemas financeiros. Estar ligada a uma companhia maior é um bom indício, diz.
Também é importante observar serviços adicionais, como a possibilidade de antecipar recebimentos, fazer recarga de celulares, ter cartão de crédito ou conta digital ligada ao meio de pagamento, entre outros. No caso da agência de marketing Hugny, a possibilidade de automatizar a cobrança de clientes foi o que levou seu presidente, Felipe Vanni, a optar pelo Iugu.
No serviço, é possível cadastrar envio de cobranças em datas predeterminadas, o que diminui o desgaste com o cliente, além de economizar o tempo gasto em ligações para os que atrasaram os pagamentos, diz Vanin. "A empresa tem 10 funcionários. Não temos um departamento de cobrança para ficar procurando os clientes. E, como o sistema é automatizado, o cliente não se ofende de ser cobrado."
Djan Bastos, proprietário do Café Bamboo, em Vitória, no Espírito Santo, aderiu ao PicPay há quatro anos. De acordo com o empresário, os apps de pagamento possuem duas grandes vantagens em comparação com a máquina de cartão de crédito tradicional: a facilidade que a interface oferece ao pequeno empreendedor e a agilidade na hora do pagamento. O estabelecimento, que também usa as antigas maquininhas, recebe hoje cerca de 10% dos pagamentos pelo serviço via smartphone. 
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