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Política

- Publicada em 23 de Novembro de 2017 às 08:19

Polícia Federal prende ex-chefe da Casa Civil do governo Cabral

Régis Fichtner é suspeito de ter recebido propina no valor de R$ 1,6 milhão

Régis Fichtner é suspeito de ter recebido propina no valor de R$ 1,6 milhão


Rogério Santana/Governo do Rio de Janeiro/JC
Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) faz, desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (23), a Operação C'est fini (É o fim, em francês), nova fase da Lava Jato e que resultou até agora na prisão do ex-chefe da Casa Civil do governador Sérgio Cabral, Régis Fichtner, além do empresário Georges Sadala.
A Polícia Federal (PF) faz, desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (23), a Operação C'est fini (É o fim, em francês), nova fase da Lava Jato e que resultou até agora na prisão do ex-chefe da Casa Civil do governador Sérgio Cabral, Régis Fichtner, além do empresário Georges Sadala.
O empresário é suspeito de ser o operador financeiro do esquema montado pelo ex-governador. Sérgio Cabral está preso atualmente em uma penitenciária da zona norte do Rio, responde a vários inquéritos e já foi condenado em primeira instância a vários anos de prisão.
A C'est fini é um desdobramento da Operação Calicute, que no fim do ano passado levou à prisão do ex-governador. Também foi preso na operação o empresário Georges Sadala e estão sendo cumpridos mais três mandados de prisão, outros de condução coercitiva, além de busca e apreensão.
Fichtner foi preso em sua casa na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, por volta das 6h. Ele é suspeito de ter recebido propina no valor de R$ 1,6 milhão.

Operação investiga organização criminosa na prestação de serviços

A Polícia Federal (PF) informa, em nota divulgada hoje, que a Operação C'est Fini, deflagrada hoje no Rio junto com o Ministério Público e a Receita Federal, busca combater uma organização criminosa que atuava na área de prestação de serviços no estado. São investigados os crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Desdobramento da Operação Calicute, deflagrada pela PF em novembro do ano passado, ela envolve cerca de 85 policiais federais, que cumprem, nos municípios do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, cinco mandados de prisão preventiva, um de condução coercitiva e 14 de busca e apreensão.
Todos foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal. Segundo a PF, durante as investigações foram identificados "elementos indicadores do envolvimento de servidores públicos e empresários no pagamento e no recebimento de vantagens indevidas".
"Suspeita-se que empresários costumavam procurar um ex-secretário de Estado (no caso o ex-chefe da Casa Civil Régis Fichtner), tido como muito influente, para obter facilidades no governo estadual. O serviço chamado "Poupa Tempo" também é investigado na operação.
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