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Política

- Publicada em 12 de Novembro de 2017 às 17:07

Eduardo Leite deverá ser a escolha tucana

Leite quer construir projeto de governo antes de confirmar a sua candidatura para 2018

Leite quer construir projeto de governo antes de confirmar a sua candidatura para 2018


/CLAITON DORNELLES/JC
Bruna Suptitz
Eduardo Leite é o principal nome do PSDB para concorrer ao governo do Estado nas eleições de 2018. O ex-prefeito de Pelotas foi lançado como pré-candidato no sábado, durante convenção estadual do partido, que também escolheu Leite como novo presidente da sigla no Rio Grande do Sul, sucedendo o mandato do prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan Júnior. Foi apresentada uma chapa única ao pleito.
Eduardo Leite é o principal nome do PSDB para concorrer ao governo do Estado nas eleições de 2018. O ex-prefeito de Pelotas foi lançado como pré-candidato no sábado, durante convenção estadual do partido, que também escolheu Leite como novo presidente da sigla no Rio Grande do Sul, sucedendo o mandato do prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan Júnior. Foi apresentada uma chapa única ao pleito.
A convenção, realizada na manhã de sábado, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa, contou com a presença de mais de 1,2 mil militantes, lideranças políticas, a ex-governadora e agora deputada federal Yeda Crusius, e o governador de Goiás e um dos candidatos à presidência nacional do PSDB, Marconi Pirillo.
Também estiveram presentes na convenção políticos de outras siglas, como os deputados federais José Stédile (PSB) e Luis Carlos Heinze (PP), a deputada estadual Any Ortiz (PPS), e o prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin (PP). Outros partidos estiveram representados no encontro, como PRB, PROS e DEM, e são apontados como possíveis aliados na disputa eleitoral do próximo ano.
O resultado - 236 votos a favor, um branco e três nulos - foi anunciado por Marchezan, que fez um discurso em defesa das reformas conduzidas pelo presidente Michel Temer e pelo governador José Ivo Sartori, ambos do PMDB. "Se temos uma crise hoje, a culpa é nossa, dos gestores públicos, porque faltou à maioria dos políticos ou vergonha na cara, ou coragem de fazer", afirmou.
O chefe do Executivo de Porto Alegre também pediu aos prefeitos e vereadores presentes que "apoiem as reformas nos seus municípios, independentemente de quem seja o presidente ou o governador". Antes de passar a palavra, e sendo um dos políticos presentes a lançar Eduardo Leite à pré-candidatura ao Piratini, Marchezan falou da divergência pessoal com a colega de partido Yeda Crusius.
"Todos sabem das divergências que tive com a governadora Yeda. Mas vamos tirar a limpo: o PSDB fez o melhor governo da história do Rio Grande do Sul. Não preciso que meus interesses pessoais de gostar ou não da Yeda, do Sartori ou do Temer estejam acima do interesse público, da população", sustentou.
Prefeito de Pelotas entre 2013 e 2016, Leite não se candidatou à reeleição - uma de suas promessas de campanha - e, no ano passado, emplacou a eleição da sucessora, Paula Mascarenhas, também do PSDB, em primeiro turno. Com o consenso quanto à sua candidatura para o comando estadual do partido, o pelotense foi lembrado no discurso dos correligionários como a aposta tucana para a corrida ao Piratini.
Questionado sobre a indicação, Leite se mostra cauteloso. "Sou (pré-candidato) em função dos outros. Não lancei pré-candidatura, mas estou disponível para isso", disse à imprensa ao fim da convenção. Mesmo assim, durante seu discurso, elencou os temas que entende como fundamentais incluir em um projeto de governo para o Estado, priorizando o ajuste fiscal, o investimento em infraestrutura por meio de parcerias com a iniciativa privada e a educação, estruturando tanto qualificação da mão de obra quanto a ampliação do mercado consumidor gaúcho.
Estão nestes pontos a crítica que o pré-candidato faz à atual gestão do Estado, a qual ele diz que "se encurralou na pauta fiscal". "O Rio Grande do Sul precisa apontar para investidores que as coisas vão melhorar no futuro. Uma das formas é viabilizar investimentos em infraestrutura, como, por exemplo, a duplicação de estradas e pavimentação de acesso asfáltico aos municípios, através de parcerias com a iniciativa privada, que é a única forma de viabilizar esses investimentos", defendeu.
Por outro lado, ele concorda com a agenda peemedebista de redução da máquina pública. "Esse Estado grande gera a necessidade de mais impostos", entende.
Eduardo Leite reforça que a sua proposta é de construção desse projeto, o que pretende fazer, como presidente estadual da sigla, percorrendo o Estado em ações com as bases tucanas e de partidos aliados.
 
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