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Esportes

- Publicada em 20 de Novembro de 2017 às 17:47

Propina para transmitir a Copa América de 2015 pode ter chegado a US$ 15 milhões

Julgamento entrou na terceira semana na Corte de Justiça do Brooklyn

Julgamento entrou na terceira semana na Corte de Justiça do Brooklyn


/DON EMMERT/AFP/JC
Mais uma ponta do novelo de supostos pagamentos de propina a cartolas do futebol sul-americano começou a ser destrinchada no julgamento do escândalo de corrupção da Fifa, que entra em sua terceira semana em Nova Iorque (EUA). Depois do depoimento bombástico do empresário argentino Alejandro Burzaco, ex-homem forte da empresa de marketing esportivo Torneos y Competencias, Santiago Peña, responsável pelas finanças da Full Play, outra empresa argentina, depôs sobre valores que teriam sido pagos a presidentes das federações com assento na Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
Mais uma ponta do novelo de supostos pagamentos de propina a cartolas do futebol sul-americano começou a ser destrinchada no julgamento do escândalo de corrupção da Fifa, que entra em sua terceira semana em Nova Iorque (EUA). Depois do depoimento bombástico do empresário argentino Alejandro Burzaco, ex-homem forte da empresa de marketing esportivo Torneos y Competencias, Santiago Peña, responsável pelas finanças da Full Play, outra empresa argentina, depôs sobre valores que teriam sido pagos a presidentes das federações com assento na Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
Os pagamentos eram relacionados a conseguir influência e lealdade dos presidentes e foram registrados em uma planilha mostrada aos jurados na Corte de Justiça do Brooklyn. A Full Play formava parte da Datisa ao lado da brasileira Traffic e da argentina Torneos y Competencias. A joint venture era a responsável pelos pagamentos relativos a propina atrelada à transmissão das edições de 2015, 2019 e 2023 da Copa América, além de uma edição especial do torneio, em 2016, nos EUA.
De acordo com Peña, US$ 15,3 milhões em propina foram pagos relativos à edição de 2015 da Copa América, realizada no Chile - US$ 3 milhões ao presidente da Conmebol, US$ 3 milhões ao chefe do futebol argentino, e US$ 3 milhões ao representante do Brasil na federação, US$ 6 milhões a cartolas de seis países, o chamado Grupo dos Seis, e US$ 300 mil ao então secretário-geral do órgão. Peña não deu detalhes sobre qual cartola brasileiro teria recebido propina - na época, Marco Polo Del Nero, atual presidente da CBF, ocupava o assento do Brasil na Conmebol, mas José Maria Marin, que agora está sendo julgado, atuava como o chefe do futebol brasileiro.
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