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Vinhos e Espumantes

- Publicada em 14 de Novembro de 2017 às 15:32

Adolfo Lona: espumante diferente para celebrar o amor

Vinícola está em constante movimento para identificar as potencialidades do seu terroir

Vinícola está em constante movimento para identificar as potencialidades do seu terroir


ADOLFO LONA/DIVULGAÇÃO/JC
A longevidade de uma relação que já dura 45 anos precisa ser celebrada. O enólogo Adolfo Lona, que batizou com seu nome a vinícola que fundou em 2004, sabia disso bem antes de se aproximar a data das Bodas de Safira. Ele, apaixonado incorrigível, preparou uma surpresa e tanto para a esposa. Em janeiro de 2014, separou duas partidas de uvas tintas, merlot e pinot noir, para preparar um espumante especial, de longa maturação em autólise e grande complexidade. O resultado foi o Sílvia 1972, um rosé nature que leva o nome da inseparável companheira e inspiradora do enólogo, além da data do casamento.
A longevidade de uma relação que já dura 45 anos precisa ser celebrada. O enólogo Adolfo Lona, que batizou com seu nome a vinícola que fundou em 2004, sabia disso bem antes de se aproximar a data das Bodas de Safira. Ele, apaixonado incorrigível, preparou uma surpresa e tanto para a esposa. Em janeiro de 2014, separou duas partidas de uvas tintas, merlot e pinot noir, para preparar um espumante especial, de longa maturação em autólise e grande complexidade. O resultado foi o Sílvia 1972, um rosé nature que leva o nome da inseparável companheira e inspiradora do enólogo, além da data do casamento.
O sucesso do Sílvia, um espumante diferente, elaborado pelo método tradicional somente com variedades tintas, prova o gosto dos brasileiros por este tipo de vinho. "O espumante rosé é a bebida nacional. As mulheres têm grande empatia com esse tipo de produto, e é por aí que pode crescer o consumo de vinhos no País", comenta Lona. Lançado no começo deste ano em um brevíssimo lote de apenas 1,1 mil garrafas, o item já está praticamente esgotado em todos os canais de distribuição.
Elaborar uma bebida com este nível de complexidade é uma espécie de celebração por um longo trabalho em busca da personalidade e da qualidade do espumante nacional. Desde o começo, Lona abdicou dos vinhos tranquilos para direcionar todos os seus esforços aos espumantes, verdadeira vocação, segundo ele, da região de Garibaldi, onde está a sede da vinícola.
Em constante movimento para identificar as potencialidades de seu terroir, Lona deseja se especializar ainda mais em rosés, tanto em versões brut como nature. "Tenho me dedicado muito a explorar o potencial das uvas para os espumantes. A pinot noir é maravilhosa, mas muito sensível à nossa umidade. Então tenho descoberto, a cada dia, o potencial da merlot como complemento ao pinot nos espumantes rosados". O resultado é um produto com muita personalidade, que diz muito sobre a alegria e a jovialidade do Brasil, muito distinto de outros, nacionais e importados.
Para enfrentar um mercado competitivo e que, segundo Lona, apresenta desafios gigantescos, como a carga tributária elevada e a desigualdade de competição com as bebidas estrangeiras, a vinícola centra seus esforços na distribuição personalizada em pontos estratégicos do País, como o eixo Rio-São Paulo e, claro, outras capitais onde o consumo vem crescendo, como Porto Alegre. Em função da crise econômica que ainda persiste, a expectativa é de alguma retração nas vendas, mas nada que possa desestimular o crescente interesse dos brasileiros pelo espumante - especialmente com a chegada do fim do ano e do verão.
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