A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,2% no trimestre encerrado em outubro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em igual período de 2016, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,8%. No trimestre até setembro, o resultado ficou em 12,4%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.127 no trimestre encerrado em outubro. O resultado representa alta de 2,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 189,8 bilhões no trimestre até outubro, alta de 4,2% ante igual período do ano anterior.
Brasil perde 738 mil vagas com carteira assinada no período de um ano
O mercado de trabalho no País perdeu 738 mil vagas com carteira assinada no período de um ano. O total de postos de trabalho formais no setor privado encolheu 2,2% no trimestre encerrado em outubro ante o mesmo período do ano anterior, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já o emprego sem carteira no setor privado teve aumento de 5,9%, com 615 mil empregados a mais. O total de empregadores cresceu 4,3% ante o trimestre até outubro de 2016, com 179 mil pessoas a mais.
O trabalho por conta própria cresceu 5,6% no período, com 1,208 milhão de pessoas a mais nessa situação. A condição de trabalhador familiar auxiliar aumentou 6,9%, com 142 mil ocupados a mais. O setor público gerou 132 mil vagas, um aumento de 1,2% na ocupação.
Houve aumento de 123 mil indivíduos na condição do trabalhador doméstico, 2% de ocupados a mais nessa função.
A taxa de desemprego de 12,2% registrada no País no trimestre até outubro foi a menor desde o quarto trimestre de 2016, quando estava em 12,0%. O País ganhou 868 mil postos de trabalho em um trimestre, ao mesmo tempo em que 586 mil pessoas deixaram o contingente de desempregados.
No trimestre encerrado em outubro, o mercado de trabalho perdeu 37 mil vagas com carteira assinada em relação ao trimestre anterior, encerrado em julho. O contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado cresceu em 254 mil pessoas. Outros 326 mil indivíduos aderiram ao trabalho por conta própria.
O setor público teve aumento de 88 mil postos de trabalho em apenas um trimestre. O emprego como trabalhador doméstico aumentou em 177 mil pessoas.